Ambiente

Iberdrola desiste da Central Solar no Algarve

 
Depois da Central Fotovoltaica que a Iberdrola pretendia instalar no Algarve ter recebido uma Declaração de Impacto Ambiental (DIA) desfavorável por parte da Comissão de Avaliação liderada pela Agência Portuguesa do Ambiente, a empresa espanhola diz que a sua localização foi condicionada pelo Governo, que leiloou os pontos de conexão elétricos.

Segundo a TSF, a central fotovoltaica contestada no Algarve, que teria uma área superior a 150 campos de futebol, ficaria instalada em Tavira, com uma linha elétrica e subestações espalhadas por mais três concelhos: Olhão, S. Brás de Alportel e Faro.
 
A Iberdrola garante que foram descartas no projeto, áreas próximas a centros urbanos, áreas protegidas e agrícolas.
 
"Nestas condições, optou-se pelo local com menos impactos ambientais, devido à complexidade do meio envolvente, elaborando-se uma análise de Condições de Condicionamento Maiores prévias ao Estudo de Impacto Ambiental num raio de 15km (distância máxima viável para o traçado do Muito Linhas de Alta Tensão) do terminal concedido", acrescentou a empresa em resposta à TSF.
 
Segundo a mesma fonte, a empresa considera que a área apresentada no Estudo de Impacto Ambiental é mesmo a única que poderia minimizar ao máximo todos os impactos. Embora o assunto ainda esteja na fase de "audiência de interessados", a Iberdrola deu a garantia de que não irá apresentar recurso à Agência Portuguesa do Ambiente, desistindo do projeto.
 
O projeto da Central Fotovoltaica de Estoi com 87 MWp de capacidade e 14 MW de armazenamento com baterias, localizado no concelho de Tavira é resultante do leilão solar de 2020 convocado pelo Governo.