As Comissões de Pescadores e População da Costa Portuguesa reuniram na terça-feira com a secretária de Estado das Pescas, Cláudia Monteiro de Aguiar na presença do deputado algarvio Cristóvão Norte.
A audiência serviu para mostrar as preocupações das populações do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina (Sines, Odemira, Aljezur e Vila do Bispo), em relação ao acesso às áreas interditas à pesca lúdica, ao período de defeso da espécie Sargo para o pescador apeado, entre outras questões. Para o final de julho, ficou agendada uma nova reunião. A nova solução partirá da secretaria de Estado das Pescas para ser trabalhada, em conjunto, com o ministério do Ambiente e Energia.
Em declarações ao Algarve Primeiro, David Rosa, representante das Comissões de Pescadores e População da Costa Portuguesa, critica que se tenha aplicado em 2011, "a régua e esquadro" as áreas de pesca interditas, "onde os municípios que integram o Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, têm uma área interdita de 3 quilómetros por concelho para a atividade lúdica apeada, sem qualquer avaliação ou monitorização das mesmas". Os pescadores defendem ainda, que o período de defeso da espécie Sargo, seja para todas as atividades de pesca, na medida em que existe uma determinação para que os pescadores lúdicos apeados cumpram o período de defeso que vigora entre 1 de fevereiro e 15 de março. Os pescadores falam em "discriminação", e explicam que para a pesca do Sargo, na vertente profissional, submarina ou lúdica embarcada, não existe período de defeso.
Caso a situação se mantenha, prometem responder como já aconteceu anteriormente.