Economia

Governo não prevê razões para suspensão da ligação aérea entre Bragança e Portimão

Foto - Sevenair (Facebook)
Foto - Sevenair (Facebook)  
O Governo afirmou hoje estar a acompanhar o diferendo entre a Câmara de Cascais e a empresa Sevenair, que levou hoje à retenção de um avião da linha área Trás-os-Montes/Algarve, “não se prevendo qualquer razão para suspender a ligação”.

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“O secretário de Estado das Infraestruturas foi informado pela companhia do diferendo que opõe a Sevenair à Câmara Municipal de Cascais e está a acompanhar o desenvolvimento desta situação, não se prevendo qualquer razão para suspender a ligação”, disse, numa breve nota, o gabinete de Hugo Espírito Santo, sem adiantar mais pormenores.

Em causa está um diferendo acerca de uma suposta dívida de taxas de ‘handling’ no valor de 107 mil euros acrescidos de IVA (ou uma dívida de 132.471,95 euros, segundo a autarquia) que a Câmara de Cascais, através da empresa municipal Cascais Dinâmica, gestora do Aeródromo Municipal de Cascais, exige, mas que a empresa considera não ter de pagar.

Devido à falta de pagamento desta alegada dívida, um avião da linha área Trás-os-Montes/Algarve (que liga Bragança, Vila Real, Viseu, Cascais e Portimão), com origem em Bragança e destino a Portimão, ficou hoje retido no aeródromo de Tires, em Cascais.

De acordo com fonte da empresa, o avião partiu hoje de Bragança e realizou paragens em Vila Real e Viseu, tendo aterrado com 15 passageiros, pelas 09:10, no aeródromo de Tires.

Quatro dos passageiros que tinham como destino Portimão não prosseguiram viagem e outro voo (com o mesmo avião) que deveria hoje sair de Portimão, com sete passageiros a bordo, também não vai descolar, acrescentou a fonte da empresa.

Lusa