Economia

Governo aprova verba de 6,9 milhões de euros para manutenção de portos do Algarve

Governo aprova verba de 6,9 milhões de euros para manutenção de portos do Algarve
Governo aprova verba de 6,9 milhões de euros para manutenção de portos do Algarve  
Foto - Freepik
O Governo aprovou uma verba de 6,9 milhões de euros, a que acresce o Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), para dragagem e manutenção de portos do Algarve entre 2023 e 2026, segundo uma resolução publicada no Diário da República.

No documento - publicado hoje e aprovado pelo Conselho de Ministros em 10 de agosto (na altura, sem a divulgação do conteúdo) -, o Governo autoriza a Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM) a “realizar a despesa relativa ao contrato de empreitada de dragagem e manutenção dos portos de pesca do Algarve para o período de 2023-2026, até ao montante global de (euro) 6.941.455,07, ao qual acresce o IVA à taxa legal em vigor”.
 
Em causa estão os portos de pesca e de náutica de recreio da região, “incluindo os portos da Baleeira, Lagos, Alvor, o porto de pesca, estaleiros e área de Ferragudo, os portos de Albufeira, Vilamoura, Quarteira e Faro, com exceção da área do porto comercial e canal de acesso, os portos de Olhão, Fuseta e Tavira e os canais de Santa Luzia e Cabanas”.
 
O Conselho de Ministros estabeleceu um montante específico para cada um dos anos do período abrangido pela resolução número 99/2023, de 21 de agosto, que “não podem ser excedidos”.
 
São atribuídas verbas de 60.994,82 euros para 2023, de 2.051.803,67 euros para 2024, de 2.521.193,41 euros para 2025 e de 2.307.463,17 para 2026, precisou a decisão do Governo publicada hoje em Diário da República.
 
Na argumentação da resolução, o Governo refere que a “realização de dragagens de manutenção que assegurem a navegabilidade nos portos de pesca e de náutica de recreio se reveste da maior relevância” para garantir as condições de acesso a esses portos e a segurança das embarcações e dos tripulantes.
 
O executivo recorda que o regime de transferência da jurisdição dos portos de pesca e marinas de recreio do Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos para a Docapesca - Portos e Lotas (de 2014) prevê que a realização de dragagens nas áreas sob gestão da Docapesca seja confiada à DGRM.
 
Por isso, a direção-geral dispõe da “competência relativa à realização de dragagens de manutenção que assegurem a navegabilidade nos portos de pesca e de náutica de recreio”, como é o caso da Baleeira (Sagres), Lagos e Alvor (Portimão).
 
Tem também a seu cargo “o porto de pesca, estaleiros e área de Ferragudo, em Lagoa, a marina de Portimão e a bacia do rio Arade, os portos de Albufeira, Vilamoura, Quarteira, Faro, com exceção da área do porto comercial e canal de acesso, Olhão, Fuseta e Tavira e as infraestruturas existentes no rio Guadiana entre Vila Real de Santo António e Mértola”.
 
“A necessidade de uma gestão eficiente das dragagens nestas áreas torna premente a celebração de contratos plurianuais, de forma a permitir que as operações de dragagem possam ser executadas nos períodos mais favoráveis ou sempre que exista uma situação de assoreamento que prejudique o acesso a determinado porto, com risco para a segurança das embarcações e seus tripulantes”, justificou ainda o Governo.
 
Lusa