As miniflorestas (com base no método Miyawaki) que foram criadas na Escola EB Dr. António de Sousa Agostinho (Agrupamento de Escolas de Almancil) e na Escola Secundária de Loulé, respetivamente nos dias 13 e 17 de maio, no âmbito da “Semana do Clima 2024” promovida pelo Município de Loulé, já estão a dar frutos.
«São frutos como morangos, medronho e azeitonas, mas também frutos no seio da comunidade escolar que se materializam na adesão de professores, alunos e outros parceiros deste projeto», regista a Câmara de Loulé numa nota emitida ao Algarve Primeiro.
Segundo descreve a mesma fonte, em ambas as escolas, a comunidade escolar tem-se dedicado à recolha do lixo e à remoção das plantas indesejáveis (como junça, escalracho, malva, mélia e cardo), para evitar que se comecem a apoderar da área que foi plantada com espécies autóctones.
Na EB Dr. António de Sousa Agostinho, a realização destas tarefas contou também com a colaboração de 7 voluntários inscritos no Banco Local de Voluntariado de Loulé e de 2 voluntários (1 utente e 1 animadora social) da ASCA – Associação Social e Cultural de Almancil, aos quais foi feita uma breve apresentação do projeto.
Nas duas escolas, os alunos encontram-se a elaborar um logótipo para a sua minifloresta, com vista a integrá-lo no painel informativo sobre a mesma, que o Município de Loulé se propõe produzir e instalar em cada local.
O projeto “Miniflorestas nas escolas do concelho de Loulé (método Miyawaki)” surgiu da intenção do Município em, aplicando os princípios de reflorestação e restauro de terras degradadas desenvolvidos pelo botânico japonês Akira Miyawaki, promover a criação de pequenas florestas de crescimento rápido em cada agrupamento escolar, com o maior envolvimento possível da comunidade.