A Assembleia Municipal de Faro deliberou aprovar as contas do Município, que agregam todas as contas da autarquia, Teatro Municipal e ainda relatórios de gestão e contas da Fagar e Ambifaro relativos a 2022.
Em comunicado, o Município diz que "à semelhança do que tem vindo a acontecer nos anos anteriores", as contas da Câmara voltaram no exercício passado a apresentar resultados positivos.
Nesse sentido, o resultado líquido apresentou-se positivo no Município com 7.718.787,92€, valor superior ao registado em 2021 (1.560.422,21€) e 2020 (4.358.097,52€).
Também a Fagar E. M., que presta os serviços públicos de abastecimento de água, saneamento de águas residuais, recolha de resíduos sólidos urbanos e limpeza urbana à população do concelho de Faro, encerrou o exercício de 2022 com um resultado líquido de 346.364,13 euros, face a um resultado de 98.511,16€ registados em 2021. A autarquia lembra que este resultado "evoluiu favoravelmente desde 2020", quando a Fagar apresentou um valor negativo na ordem dos 267.610,93 euros, devido aos efeitos da pandemia Covid-19.
Já a Ambifaro - Gestão de Equipamentos Municipais EM – que tem a seu cargo a gestão do Mercado Municipal, a gestão, exploração e fiscalização das zonas de estacionamento de duração limitada e a realização de ações com vista à dinamização da cidade – obteve em 2022 um resultado líquido positivo de 110.201,28 euros, apresentado igualmente um acréscimento face ao resultado de 15.342,54€ em 2021 e de 16.130,68€ em 2020.
O Teatro Municipal de Faro, Serviços Municipalizados, entidade responsável pela gestão do Teatro das Figuras, registou em 2022 um resultado líquido positivo de 59.744,30 euros, face ao valor negativo de 20.983,85€ no ano anterior, que de acordo com comunicado da autarquia, resulta do regresso à sua atividade normal, após o término das medidas restritivas relacionadas com a pandemia.
Para o Município de Faro, “haverá que traçar linhas devidamente delimitadas para seguir em frente, em tempos conturbados, tendo em consideração as incertezas que ainda se vive ao nível da subida dos preços e da taxa de inflação, para que o grupo autárquico continue a exercer a sua atividade mantendo resultados positivos e assegurando o desenvolvimento do concelho”.