Ambiente

Festival MED reduziu duas toneladas de CO2

Na 19ª edição do Festival MED, para além da música e da arte, esteve presente a marca de sustentabilidade e, segundo nota da autarquia, pela primeira vez, os ODS – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável para a Agenda 2030 das Nações Unidas foram introduzidos no evento.

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O MED comprometeu-se, através das várias iniciativas, em contribuir para os 7 ODS que foram definidos pela organização, quer no campo do ambiente, como na área social ou económica: igualdade de género (ODS 5), trabalho digno e crescimento económico (ODS 8), reduzir as desigualdades (ODS 10), cidades e comunidades sustentáveis (ODS 11), produção e consumo sustentáveis (ODS 12), ação climática (ODS 13) e parcerias para a implementação dos objetivos (ODS 17).
 
“Demos aqui o nosso contributo para o desenvolvimento global e para um futuro melhor para todos nós. São estas pequenas ações que fazem a diferença, sejam elas a preocupação com a reciclagem e a devida deposição dos resíduos e a redução da sua produção, como também o desperdício alimentar ou a elaboração de um cartaz artístico que reflete a multiculturalidade e uma verdadeira igualdade em termos de género, orientação sexual ou crença dos artistas participantes”, refere o diretor do evento, Carlos Carmo.
 
A Novo Verde – Sociedade Gestora de Resíduos de Embalagens, responsável pela recolha, valorização e/ou reciclagem de embalagens e resíduos de embalagens. associou-se este ano ao MED para sensibilizar os visitantes para a correta deposição e separação dos resíduos. 12 ecopontos humanos preencheram o recinto para incentivar a entrega seletiva de embalagens com o objetivo de aumentar a quantidade e a qualidade dos materiais encaminhados para reciclagem.
 
Evidencia ainda a mesma nota que, houve o reforço ao nível da contentorização,  não só os contentores para deposição seletiva de resíduos, nos mais diversos formatos, mas também ecopontos e papa chicletes contribuíram para a correta deposição, respetivamente, de beatas e pastilhas elásticas, além das papeleiras inteligentes compactadores, alimentadas a energia solar.
 
Por outro lado, ao longo de todo o recinto foram disponibilizados bebedouros, evitando o uso de garrafas de plástico. O copo ecológico MED reutilizável, que surgiu em 2014, voltou a estar na mão dos visitantes, tal como, nos espaços de restauração, as comidas foram servidas nos pratos e talheres em materiais biodegradáveis. Foram toneladas de resíduos de plástico que, deste modo, não foram produzidos, mitigando de forma significativa o plástico acumulado, destaca a autarquia.
 
No âmbito do Zero Desperdício by Dariacordar, técnicos de ação social do município e voluntários recolheram 897 refeições, evitando que fossem para o lixo. As refeições “salvas” foram doadas à associação Existir e redistribuídas pelas famílias em situação de maior vulnerabilidade do concelho.
 
Além desta componente social, esta iniciativa permitiu evitar 448 kg de resíduos e a emissão de perto de 2 toneladas de CO2.
 
A autarquia realça ainda a  presença dos incubados do Loulé Design Lab que, através do projeto Infinity, produziram elementos decorativos a partir de resíduos.
 
No festival esteve presente uma equipa da Divisão de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências da ARS Algarve com ações de sensibilização para a redução de riscos em comportamentos aditivos e dependências em eventos recreativos, nomeadamente sobre os perigos do excesso de consumo de álcool, realizando testes de alcoolemia.
 
O MAPS – Movimento de Apoio à Problemática da Sida dinamizou a Campanha “Preservativa-te”,  através do recurso a uma mascote e recolha de fotografias junto do público para publicação nas redes sociais da instituição, além da distribuição de material preventivo (preservativos) e informativo, conclui a mesma fonte.