De acordo com a autarquia, "um dos aspetos com maior impacto nesta edição foi a alteração no horário de funcionamento da ponte, que permitiu uma melhoria substancial na gestão dos fluxos de visitantes, oferecendo maior fluidez e segurança, melhorando o encanto da travessia".
O evento apresentou mais de 60 propostas de teatro, música, performances, instalações e workshop, protagonizadas por 18 companhias oriundas de 7 países — Portugal, Espanha, França, Alemanha, Itália e Argentina.
A inclusão voltou a estar em evidência, com a realização de espetáculos no Lar de Idosos de Alcoutim, garantindo que a cultura chegasse também aos que habitualmente não conseguem deslocar-se. Além disso, a organização voltou a apostar em práticas sustentáveis, desde o uso de copos reutilizáveis, até à consciencialização ambiental.
“O Festival do Contrabando é um exemplo de como um território do interior pode projetar-se através da arte, da cooperação e da memória. Esta edição comprova a maturidade do evento e a sua importância para o futuro cultural de Alcoutim e da região”, afirmou Paulo Jorge Paulino, presidente da Câmara Municipal de Alcoutim.
Para a autarquia, o sucesso do evento só foi possível graças ao envolvimento "exemplar" dos serviços municipais, que asseguraram a montagem, logística e operacionalização de uma iniciativa desta dimensão, e à curadoria artística de Júlio Tomás Cardoso, "cuja visão transformadora eleva o festival a um patamar internacional".
Realizado de dois em dois anos, o Festival do Contrabando regressa em 2027 para uma edição especial, já que irá celebrar os 10 anos da primeira edição do evento.
A data oficial será anunciada em breve.