Esta nova exposição, que faz parte do ciclo de programação expositiva descentralizada da Coleção de Arte Contemporânea do Estado (CACE), apresenta obras de 25 artistas e um conjunto alargado de aquisições recentes realizadas pela Comissão de Aquisição de Arte Contemporânea, foi divulgado pela MMP, em comunicado.
“Chuva de Verão” reúne “autores consolidados e práticas artísticas emergentes produzidas em território português, testemunhando a diversidade e a qualidade da realidade da cena artística do país”.
Os artistas apresentados exploram diferentes técnicas e materiais, num processo experimental, disse à agência Lusa fonte da MMP.
Alguns exemplos dessas obras que vão ser expostas são a cerâmica de Inês Zenha, uma peça escultórica de Hernâni Reis Baptista, com uma imagem impressa sobre mármore, a pintura de tintas naturais sobre lona de algodão de Francisca Carvalho ou uma escultura em pano de Sara Bichão.
Outras obras incluídas nesta categoria são a instalação de Vera Mota em que usa materiais tão dispares como feltro, mármore, madeira, cobre, granito, vidro, entre outros, ou Sara Chang Yan, que trabalha o desenho, explorando diferentes suportes que propõem experiências espaciais sensíveis através de luz, transparências, opacidades e sombras.
Entre os 25 artistas representados vão estar ainda Ana Cardoso, Ana Jotta, Ana Manso, António Palolo, Bruno Cidra, Carlos Lobo, Jimmie Durham, João Ferro Martins, Joaquim Bravo, José Manuel Rodrigues, José Pedro Croft, Júlia Ventura, Lourdes Castro, Maria Lino, Patrícia Almeida, Paula Rego, Pedro Valdez Cardoso, Ricardo Valentim e Rigo 23.
Os comissários da exposição são Fernando Ribeiro e Sandra Vieira Jurgens.
De acordo com os organizadores, “Chuva de Verão” tem como denominador comum “a diluição da distância de dimensões aparentemente muito longínquas e, inclusive, inconciliáveis”.
“A partir de um conjunto de correlações entre práticas artísticas muito diferentes, explora-se uma época do ano marcada pela expansão dos seres, com a correspondente extensão espacial e temporal”, lê-se no comunicado.
A MMP conclui que na mostra “não há melancolia, mas união com a natureza; numa suspensão dos limites espaciais que permite a reversibilidade e reverberação a que [se assiste] nas obras da exposição”.
A mostra vai ser inaugurada oficialmente no sábado e abrir ao público no dia 08, prevendo-se que seja exibida até 13 de setembro.
Lusa