Segundo a Clínica da Mente, a fobia social, também conhecida por timidez, é um transtorno psicológico que deriva da ansiedade, ou seja, do medo de estar exposto aos outros e de comunicar com os demais.
Este medo pode ter uma intensidade distinta em cada pessoa. A timidez tem um impacto negativo na vida, pois impede a natural evolução das relações sociais, algo essencial ao ser humano. Em alguns casos, a fobia social conduz a estados depressivos ainda mais limitantes, nomeadamente a Depressão, explica a mesma fonte.
8 sinais de que pode estar a sofrer de timidez e fobia social
• Sente medo de sair de casa
• Evita locais públicos ou com muita gente
• Evita fazer algumas coisas ou falar com pessoas por medo de constrangimento
• Evita situações em que pode ser o centro das atenções
• Sente medo de ser julgado ou de interagir com pessoas desconhecidas
• Sente medo de se expor e passar por situações constrangedoras ou humilhantes
• Sente medo de apresentar sintomas físicos (corar, suar, tremer) em público
• É pessimista e espera sempre o pior, principalmente de situações sociais.
De acordo com o mesmo artigo publicado no sítio da Clínica da Mente, a fobia social desenvolve-se com base nas experiências e aprendizagens do passado, principalmente na infância e adolescência. Os acontecimentos negativos e/ou traumáticos na vida de uma criança, como conflitos familiares, experiências de humilhação ou bullying podem estar na origem deste transtorno.
A timidez e a fobia social estão também muito associadas a pessoas com problemas de autoestima. Pessoas com baixa autoestima, sem autoconfiança acreditam que são inferiores e que podem ser agredidas ou envergonhadas no contacto com os outros. Por isso, evitam a exposição social pelo medo de falhar ou serem humilhadas e ridicularizadas, completa a mesma fonte.
Quando as emoções causadas por essas experiências não são geridas nem ultrapassadas, entramos num estado de depressão, alerta o artigo.
Se pensa que sofre de timidez ou fobia social, verifique se apresenta algum destes sintomas:
• Aumento da frequência cardíaca
• Dificuldade respiratória
• Tremores
• Transpiração
• Boca seca, dificuldade em falar
• Gaguez
• Dores abdominais
• Tensão muscular
• Cólicas e/ou diarreia.
Relativamente ao tratamento, a Clínica da Mente esclarece que, em muitos casos, os profissionais prescrevem medicamentos para diminuir a ansiedade do paciente, contudo, esta opção não é eficaz em todos os casos, pois cada pessoa é única e precisa de ser avaliada individualmente, uma vez que, é fundamental compreender as causas dessa ansiedade excessiva para poder intervir de modo mais adequado. Em muitos casos, os medicamentos para a ansiedade, por si só, não surtem qualquer efeito, alertam os entendidos.
Neste sentido, a Clínica da Mente recomenda a aplicação da psicoterapia, uma vez que, esta é a ciência que trabalha as causas das perturbações mentais e o modelo psicoterapêutico HBM está indicado para as perturbações mais graves.
A Psicoterapia HBM é um método terapêutico inovador que emprega técnicas psicológicas avançadas para transformar comportamentos, sentimentos e pensamentos que comprometem o nosso bem-estar emocional. Esta abordagem na saúde mental tem-se revelado particularmente eficaz no tratamento de distúrbios emocionais, como depressão, ansiedade e ataques de pânico, sem recurso à medicação.
Muitas vezes, por detrás de um estado de desequilíbrio emocional, encontram-se emoções negativas profundas e vivências traumáticas. A chave para superar tais perturbações reside numa gestão emocional aprofundada desses eventos, resume a mesma fonte.
Tal como o nome indica – HBM significa Human Behavior Map – o Modelo Psicoterapêutico HBM compreende que o funcionamento da mente humana está assente em padrões de comportamento. Este modelo de compreensão psicológica baseia-se num Mapa da Mente que descreve esses padrões. O mapa é utilizado para que se possam encontrar as causas e origens dos problemas emocionais que condicionam as pessoas no seu dia-a-dia e que prejudicam a sua felicidade e bem-estar.
O psicoterapeuta trabalha com o paciente de forma a promover as mudanças necessárias a uma verdadeira recuperação emocional, aumentando o seu nível de assertividade, autonomia e confiança no futuro. Para isso utiliza-se as técnicas de Morfese e Athenese, baseadas na Hipnose Clínica e na Programação Neurolinguística, que são técnicas psicológicas validadas cientificamente, para uma intervenção mental mais rápida e assertiva.