O Agrupamento de Escolas de Almancil foi o primeiro a aceitar o desafio, lançado pelo Município de Loulé, de integrar o projeto “Miniflorestas nas escolas do concelho de Loulé (método Miyawaki)”.
A plantação decorreu na Escola EB2,3 Dr. António de Sousa Agostinho e contou com a participação do presidente da Câmara Municipal de Loulé, Vítor Aleixo, e do vereador com o pelouro do ambiente, no âmbito da Semana do Clima.
Com a colaboração de professores e de funcionários da Câmara e da Junta de Freguesia de Almancil, os mais de 60 alunos de duas turmas do 8º ano e de uma turma do 1º ano de escolaridade plantaram cerca de 504 exemplares de 15 espécies autóctones.
No solo foram também lançadas “bombas de sementes” (argila + sementes de leguminosas, gramíneas, e/ou flores) que alguns destes alunos haviam preparado na visita que realizaram, no passado dia 2 de maio, à primeira floresta Miyawaki criada no Algarve (na Mesquita, freguesia de Algoz, concelho de Silves), no início da primavera de 2023, no âmbito do projeto “Floresta Nativa”.
A ação de plantação visou assinalar a implementação deste projeto que abrange a Escola Secundária de Loulé (a plantação ocorreu esta sexta-feira, dia 17 de maio), e arrancará noutras escolas do concelho, nos próximos anos letivos, com o apoio do Município de Loulé.
Numa nota de imprensa, a Câmara de Loulé adianta que as miniflorestas estão a disseminar-se um pouco por todo o mundo, particularmente em áreas urbanas, e têm por base o método Miyawaki, que alia a plantação, em grandes densidades, num solo rico em nutrientes, de várias espécies autóctones, com vista a acelerar o processo natural para se obter uma floresta madura. "O envolvimento da comunidade nas diferentes fases subjacentes à criação da minifloresta (incluindo o desenho do espaço, a preparação do terreno, a aquisição dos recursos, o acompanhamento da evolução, etc.) é, não só fundamental, como um elemento diferenciador deste método, comparativamente a outras formas de reflorestação", lê-se na nota.