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Descubra os principais complexos das mulheres

O excesso de valorização da imagem e a exposição de corpos perfeitos, na sua maioria, esbeltos, sem sinais ou cicatrizes, não só tem vindo a aumentar os estados depressivos nos jovens, como também prejudica a convivência social.
O excesso de valorização da imagem e a exposição de corpos perfeitos, na sua maioria, esbeltos, sem sinais ou cicatrizes, não só tem vindo a aumentar os estados depressivos nos jovens, como também prejudica a convivência social.  
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São muitas as mulheres que sofrem em silêncio por não terem o corpo desejado, a imagem sugerida pelas revistas e a beleza proposta pelos críticos.

Efetivamente, é muita a pressão da sociedade sobre a aparência do ser humano, especialmente do público feminino, mas os especialistas evidenciam a importância de aprendermos a proteger-nos, sob pena de se entrar em depressão, viver estados de ansiedade, de mal-estar e de se comprometer a vida pessoal e social.
 
Em linhas gerais, estes são os principais complexos das mulheres que precisam de ser analisados, interpretados e revertidos:
 
1. O peso. Muitas mulheres sentem-se constrangidas por terem alguns quilinhos a mais ou por serem muito magras e sem curvas.
 
2. Altura. Seja porque são altas ou baixas e porque tem existido uma tendência para gozar com esse aspeto, muitas mulheres sofrem com a estatura corporal.
 
3. O cabelo. Nem imagina a luta que a maioria das mulheres trava com o cabelo. Seja porque é liso,  ondulado, farto ou escorrido, porque a cor não corresponde ao desejado, porque a sua textura é diferente da das outras mulheres e, no seu todo, este é um ponto contra a felicidade de muitas jovens e senhoras.
 
4. Estrias, celulite e rugas. Tudo o que é uma marca na pele pode ser a origem de um complexo ou a escolha de certas roupas que o escondam. Há mulheres que não  vão à praia ou à piscina, porque se sentem constrangidas com a celulite.
 
5. Idade. Apesar de, em muitas culturas, a idade ser sinónimo de sabedoria e de maturidade, ainda há quem se sinta mal com a passagem dos anos, pelo medo de se sentir rejeitado e alguém sem valor. No público feminino, este também é um ponto contra o bem-estar e a qualidade de vida para quem não aceita que a passagem do tempo é inevitável.
 
6. Seios. Muitas mulheres reclamam do tamanho dos seios, por considerá-los pequenos. Aquelas que têm seios proeminentes geralmente sofrem porque algumas pessoas comentam ou fazem piadas sobre o assunto, pelo que, de um modo geral, são muitas as mulheres que sofrem com este aspeto do corpo.
 
7. Olhos inchados. Muitas mulheres desesperam com o inchaço dos olhos a ponto de usarem e abusarem da maquilhagem na tentativa de disfarçar este aspeto. Há inclusive senhoras que evitam sair de casa pelo mal-estar que esta particularidade lhes proporciona.
 
Segundo os psicólogos, o excesso de valorização da imagem e a exposição de corpos perfeitos, na sua maioria, esbeltos, sem sinais ou cicatrizes, não só tem vindo a aumentar os estados depressivos nos jovens, como também prejudica a convivência social, os relacionamentos e a saúde física e mental, na medida em que são muitas as dietas para perda rápida de peso, as cirurgias ou a toma de medicamentos ditos como “ideais” para alcançar a aparência desejada.
 
Ao abordarmos os principais complexos das mulheres, não se pode deixar de sublinhar que, cabe a cada jovem ou mulher adulta aprender desde cedo a concentrar-se nas suas qualidades, no seu bem-estar, nas suas habilidades e a minimizar a aparência e ainda menos tudo o que são rótulos e medidas dadas como perfeitas.
 
Tal consegue-se com um trabalho mais virado para o interior do que para o exterior, com a aquisição de uma proteção capaz de nos mostrar que, independentemente da aparência, todos os seres humanos são dignos de respeito, de aceitação e que, qualquer que seja a nossa imagem, não podemos aceitar que alguém nos discrimine por isso. Cortar com os comentários depreciativos e com as pessoas que não nos aceitam tal como somos, é o primeiro grande passo a favor da autoestima e da valorização pessoal.
 
Nesse contexto, a família assume um papel decisivo e capaz de melhorar a saúde mental a todos os níveis, já que, muitas vezes, é dentro de casa que se ouvem os piores comentários relativamente á imagem corporal. É no seio da família que se começa a discriminar quem não tem a aparência da apresentadora “X ou Y”, é nesse grupo de referência que se idealiza a filha perfeita, a modelo e daí por diante.
 
Segue-se o papel dos meios de comunicação social que igualmente enaltecem esses aspetos que, ao serem consumidos de forma pouco filtrada, acabam por deturpar o que é um ser humano e a importância de sermos valorizados pela nossa autenticidade e não pela imagem de outrem, especialmente das figuras públicas.
 
Assim, cabe a cada um de nós aprender a aceitar-se e ajudar os outros, especialmente os nossos filhos, a fazerem o mesmo, recomendam os psicólogos.
 
Por fim, devemos registar que, uma boa parte dos corpos “perfeitos” que se exibem nas redes sociais são trabalhados com recursos digitais e que nem sempre correspondem ao real, pelo que, quanto mais informados e conscientes estivermos, mais seremos capazes de olhar para nós com carinho, valor e alguém que faz parte do espaço social com tudo o que é e que tem.