Sublinhando a importância deste investimento para a economia da região do Algarve, Jamila Madeira, Jorge Botelho e Luís Graça recordam que estando prevista a dragagem de manobras e tendo aprovada uma DIA - Declaração de Impacto Ambiental, é necessário que o Governo esclareça quando terá início a intervenção de alargamento do canal de navegação de Portimão, obra, que consideram "essencial" à navegabilidade e à possibilidade do atracamento de embarcações de maior porte, representando "um marco histórico para a integração de Portimão e do Algarve no mercado global de cruzeiros de turismo", sublinham.
Recordando que a Câmara Municipal de Portimão tem insistido na necessidade de assegurar-se a descarbonização do Porto de Cruzeiros, reduzindo-se a poluição da atividade através da reconversão energética da infraestrutura portuária que possibilite o fornecimento de energias limpas aos navios em porto e reduzam as emissões de CO2, os deputados socialistas querem também saber se o Governo está disponível para apoiar a descarbonização do Porto de Cruzeiros de Portimão garantido a sua reconversão energética.
Os parlamentares socialistas aproveitaram ainda para solicitar o apoio do ministro das Infraestruturas, que nas últimas eleições legislativas foi eleito para o parlamento pelo Algarve, para retomar a ligação marítima Portimão - Funchal.
Em comunicado, é também referido que na discussão do Orçamento de Estado para 2025, a Assembleia da República aprovou duas propostas, uma das quais proposta pelo Grupo Parlamentar do PS, no sentido de retomar-se uma ligação marítima entre a Ilha da Madeira e o continente.
Luís Graça, deputado e presidente do PS Algarve diz que "existindo este compromisso no Orçamento de Estado o que faz sentido é que o Governo retome a ligação marítima que já existia, e que ligava com sucesso a cidade do Funchal à cidade de Portimão. Esperamos que o Sr. Ministro opte por reforçar a vocação marítima, portuária e turística do Algarve, cuja população o elegeu para a Assembleia da República e que não se deixe cair na tentação centralista de levar tudo para a capital."