No próximo dia 4 de abril assinala-se o Dia Mundial dos Animais de Rua, representando para Alexandre Pereira, uma data que deve servir para de reflexão e ação. "A minha proposta é simples, mas carrega um profundo sentido de responsabilidade: que nos unamos para transformar esta data num marco de sensibilização e solidariedade, em prol de todos os animais que vivem nas ruas e das pessoas que, com dedicação e sacrifício, estão na linha a proteger e cuidar destes animais", reforça.
Foi com este propósito que, em dezembro de 2024, Alexandre Pereira explica ter apresentado à Junta de Freguesia de Olhão uma proposta para assinalar esta data através de uma exposição dedicada aos animais de rua, com o objetivo de dar visibilidade à causa, destacar o papel das associações e cuidadores informais e sensibilizar a comunidade para a urgência de agir.
Lamenta que passados três meses, a Junta de Freguesia ainda não tenha dado resposta sobre a iniciativa. O deputado explica que a proposta apresentada prevê três medidas para melhorar as condições dos animais abandonados e reforçar o compromisso da comunidade com esta causa:
- Construção de três abrigos para colónias de gatos identificadas na freguesia. Os abrigos seriam expostos temporariamente no espaço da Junta de Freguesia, permitindo que a população conheça a iniciativa e contribua com donativos para as associações e cuidadoras informais, para apoiar a sua implementação.
- Criação de um grupo de trabalho, envolvendo representantes da comunidade, associações de proteção animal e cuidadores informais, para liderar a construção dos abrigos e a organização da exposição.
- Inauguração da exposição no dia 4 de abril, promovendo um momento de sensibilização e mobilização da comunidade para a proteção e bem-estar dos animais errantes.
Alexandre Pereira salienta que esta iniciativa vai além de um simples evento simbólico, "não é apenas sobre construir abrigos ou organizar uma exposição. É sobre dar sentido ao dia a dia, sobre criar esperança num futuro em que nenhum ser vivo seja esquecido ou abandonado. É sobre lembrar que, unidos, somos capazes de fazer mais e melhor. A nossa luta não é apenas pelos animais que não têm voz, mas também por uma comunidade que seja mais compassiva, justa e solidária”, afirma.