As ameaças vindas do ciberespaço são cada vez mais sofisticadas e conseguem ludibriar até os utilizadores mais atentos.
A Deco Proteste tem vindo a alertar os consumidores para as várias práticas fraudulentas que circulam no mundo digital e insiste na adoção de comportamentos seguros, que minimizem o risco de extravio de dados pessoais:
1. Não abra anexos de mensagens não solicitadas, mesmo que, aparentemente, tenham sido enviadas por conhecidos;
2. Não aceda a sites bancários através de links recebidos por e-mails ou newsletters;
3. Não envie códigos de acesso ou do cartão-matriz por e-mail;
4. Não envie dinheiro a anunciantes;
5. Altere as palavras-passe que tenham sido utilizadas para aceder a sites recentemente atacados;
6. Evite usar a mesma palavra-passe para todas as contas;
7. Altere as palavras-passe com frequência;
8. Não partilhe dados privados nas redes sociais;
9. Não envie cópias do cartão de cidadão pela internet;
10. Confirme se um site é legítimo e seguro antes de registar os seus dados pessoais.
A Deco Proteste disponibiliza gratuitamente a ferramenta “Este site é seguro?”, desenvolvida em parceria com a Scam Adviser. Basta inserir o URL do site em que pretende navegar e a ferramenta revela de imediato se a página tem phishing (captura de informação através de e-mail), malware, vírus e outras ameaças digitais.
Em Portugal, o phishing tem sido, nos últimos anos, a ciberameaça mais frequente em Portugal, de acordo com o Centro Nacional de Cibersegurança. Os bancos são responsáveis pelos casos em que fica provada a ocorrência de falhas ou mau funcionamento do sistema. Nesse caso, as vítimas têm de ser reembolsadas. Já se o banco provar que o consumidor teve um comportamento negligente (por exemplo, através do fornecimento de códigos do cartão-matriz em sites terceiros), não há lugar a reembolso.
Em Portugal, o phishing é o cibercime com mais prevalência. Só em 2022, o Ministério Público recebeu 358 denúncias de phishing. As fraudes com MB Way são já a segunda ciberameaça mais frequente em Portugal, com 84 denúncias registadas no ano passado. Em terceiro estão os ataques informáticos, que motivaram 81 participações ao Ministério Público.