Cristóvão Norte, apresentou no Estádio Algarve, a sua recandidatura a presidente do PSD Algarve, além de todos os membros que compõem os restantes órgãos distritais.
Cristóvão Norte afirmou que a postura em relação ao Governo vai ser de apoio e exigência. «Seremos exigentes porque acreditamos que o Governo é capaz, não é incapaz como o do PS foi em relação ao Algarve. Da minha parte não contam com um silêncio cúmplice, nem com apatia ou timidez na defesa do Algarve. O que queremos para a região não muda quando se ganham as eleições».
O candidato explicou que a escolha do local para a apresentação da candidatura, prendeu-se com uma das causas do PSD Algarve, «sobre o prometido e sempre adiado hospital central». A este respeito, defendeu que «o Hospital Central do Algarve tem que ser uma realidade e tem que ser uma parceria público-privada de concepção, construção e gestão, pois só assim a unidade terá autonomia administrativa e financeira para recrutar médicos, de modo a suprir a escassez que se faz atualmente sentir. É a solução que dá melhores garantias a todos os algarvios.»
O agora vice-presidente do Grupo Parlamentar do PSD, quer que a página seja virada no Algarve, «rompendo a muralha autárquica socialista, que tem servido apenas para silenciar a região. E isso faz-se também a falar verdade e com ética exemplar, para devolver decência à vida pública. Disso não prescindo.»
Usou também da palavra José Mendes Bota, candidato a presidente da Assembleia Distrital do PSD Algarve, que explicou as razões por ter aceite o convite, assinalando que há dois anos foi convidado por Luís Montenegro para mandatário e este foi eleito para presidente do PSD, depois foi convidado para mandatário das legislativas e agora Luís Montenegro é Primeiro-ministro, por isso entende que a sua disponibilidade é para ajudar o PSD e Luís Montenegro a continuar a ser Primeiro-ministro «e a fazer o que é necessário pelo Algarve e por Portugal».
As eleições realizam-se sábado, entre as 15h00 e as 18h00, nos 16 concelhos da região e estão cerca de 1000 militantes aptos a exercer o seu direito de voto.
