O Município de Albufeira assinou com a Telhabel – Construções SA, o auto de consignação da empreitada de construção do Lar, Apoio Domiciliário e Centro de Dia das Fontainhas. A obra terá um prazo de execução de 510 dias, num investimento de 8.2 milhões de euros com IVA incluído.
Segundo comunicado da autarquia, o novo equipamento social dará resposta a 131 utentes, sendo que a valência de lar tem capacidade para acolher 61 pessoas, a valência de apoio domiciliário, 20, e o centro de dia acolherá 50 utentes.
O terreno para o edifício, situado em Fontainhas, tem uma dimensão de 28.356 m2 e é constituído por três parcelas: uma delas destina-se aos equipamentos, a outra será uma zona rural e a terceira para uso agrícola, com a preservação das árvores já existentes no terreno, informa a Câmara.
A empreitada prevê a construção de um edifício principal e um anexo com áreas técnicas de apoio, assim como vias de acesso, estacionamento e arranjos dos espaços exteriores envolventes. O edifício principal compreende a estrutura residencial para pessoas idosas (ERPI), para além da valência de centro de dia e apoio domiciliário, incluindo áreas de convívio e de apoio. Haverá ainda a construção, com 1 piso, de um anexo, sendo o piso inferior destinado a áreas técnicas de apoio ao edifício principal e nos espaços exteriores, haverá reservatórios de águas (incêndio, consumo e rega), bem como uma central de emergência e um posto de transformação.
“Queremos acreditar que esta nova estrutura de apoio à população sénior de Albufeira esteja concluída no final de 2025”, refere o presidente da Câmara Municipal, José Carlos Rolo, que adianta ser para este mês ainda o lançamento da primeira pedra, em cerimónia pública.
A empresa espera que tudo decorra dentro da normalidade, até porque já executou outras obras no concelho de Albufeira, nomeadamente o lar, creche e centro de dia de Olhos de Água e a creche da Guia.
O autarca sublinha a sua aposta num “envelhecimento sustentável” no Município de Albufeira, quer através dos diversos apoios às IPSS, no sentido de fomentarem um envelhecimento que promova as capacidades dos utentes e que estes sejam devidamente acompanhados e valorizados. Por outro lado, a aposta assenta também nas estruturas físicas de acolhimento, a pensar no conforto e na garantia da qualidade de vida. O edil refere que nesta área social, “a minha preocupação anda em torno do conceito de cuidar, que urge ser repensado a par e passo, quer pela ótica da prestação dos cuidados, quer na ótica de quem os recebe. Queremos que Albufeira seja efetivamente um concelho que sabe cuidar e cuidar bem”, notou.
