Promovido por profissionais da área da saúde, o evento pretendendo “trazer uma perspetiva inovadora sobre a intervenção da tecnologia e da inteligência artificial nos cuidados dos doentes oncológicos”, disse à Lusa uma das organizadoras.
Jacqueline Tavares, cofundadora e membro da comissão organizadora referiu que “o congresso do cancro da mama tem como foco a evolução tecnológica como aliada e como está a revolucionar a área da saúde, principalmente nesta patologia clínica”.
A quarta edição do Congresso do Cancro da Mama do Algarve, que terá como tema “Saúde na Era Digital: A tecnologia como aliada?”, vai reunir cerca de 30 profissionais de várias áreas clínicas num hotel em Lagos.
“Além de o congresso ter sempre como foco o esclarecimento e rutura de preconceitos do doente oncológico, vamos abordar a forma como a inovação tecnológica pode melhorar a qualidade de vida dos pacientes e os seus resultados clínicos”, apontou.
A responsável especificou que os congressistas “vão abordar a utilização das novas tecnologias no diagnóstico precoce e o impacto da evolução das tecnologias de imagem e análise de dados nos tratamentos personalizados”.
O apoio contínuo do doente oncológico durante e após os tratamentos, através das aplicações móveis e formas ‘online’, ajudando a desmistificar alguns tabus”, é outra das vertentes do encontro, notou.
“Sabemos que a inovação tecnológica está a revolucionar a saúde e a forma como a tratamos, e neste congresso vamos debater de que forma pode melhorar a qualidade de vida dos pacientes e os seus resultados clínicos”, sublinhou.
A iniciativa, que segundo Jacqueline Tavares, é “pioneira no Algarve”, pretende manter a sua linha de difusão de conhecimentos, de avanços científicos e de literacia da saúde, bem como da partilha de conhecimentos entre profissionais de saúde, investigadores, pacientes e de cuidadores.
“É uma oportunidade para todos compartilharem as suas experiências e conhecimentos, com contributos que possam melhorar a qualidade de vida de quem luta contra o cancro da mama”, destacou.
A responsável acrescentou que a situação atual do Algarve reflete um aumento dos casos de cancro da mama na faixa etária mais jovem, entre os 20 e 35 anos, havendo, no entanto, uma diminuição dos casos em termos gerais, acompanhada de um aumento da sobrevida.
Lusa