Ao longo do ano transato, foram plantadas no concelho de Loulé quase 40 mil árvores, confirma o Município em nota de imprensa. A aposta na arborização tem em vista promover a descarbonização do território e contribuir para a sustentabilidade do Planeta.
As ações de plantação realizaram-se ao abrigo de diversos projetos promovidos pela autarquia, e contaram com o envolvimento das juntas de freguesia, empresas municipais, escolas, mas também dos cidadãos, realça o documento.
No âmbito da ação “Combate à desertificação – Ameixial”, financiado pelo REACT-EU do Programa Operacional Competitividade e Internacionalização (COMPETE 2020), foi reflorestada na freguesia do Ameixial uma área de 147 hectares, onde foram plantadas mais de 25.100 árvores, entre sobreiros, azinheiras e medronheiros, mas também rearborizados os terrenos de pomar misto de sequeiro (alfarrobeiras e figueiras).
Na celebração do Dia Internacional das Florestas e Dia da Floresta Autóctone e outros temáticos, o Município ofereceu à população 2.500 árvores para que a própria comunidade colaborasse no objetivo de tornar o concelho de Loulé mais verde.
Já a campanha “Uma Arvore dá vida” permitiu distribuir 11.442 espécimes pelos requerentes, como diversas entidades do concelho e munícipes. Os cidadãos e organismos que se inscreveram para participar neste programa de cidadania ambiental receberam, entre outras espécies, alfarrobeiras, oliveiras, carvalhos, sobreiros ou medronheiros, que tiveram a oportunidade de plantar nos seus terrenos, jardins ou quintais.
Registe-se ainda que, no início do ano transato, o eurodeputado Francisco Guerreiro tomou a iniciativa de plantar 170 árvores em Alte para compensar a pegada ecológica dos voos que realiza entre Portugal e as instituições europeias. Uma iniciativa que foi apoiada pelo Município.
Já no âmbito de empreitadas realizadas, algumas artérias dos aglomerados urbanos foram arborizadas com um total de mais de 494 árvores, reforça a Câmara. Essencialmente, as plantações têm sido de espécies autóctones, melhor adaptadas às condições climatéricas e sem tanta necessidade de água.
Feitas as contas, o Município calcula que esta ações significaram um resgate de carbono na ordem das 300 toneladas de CO2 num ano e de nutrientes no solo, "e constituíram um importante contributo para combater a desertificação do território e, ao mesmo tempo, promover a sua resiliência face ao risco", lê-se na nota.
A reflorestação é uma das medidas emanadas do PMAC (Plano Municipal de Ação Climática) de Loulé, o primeiro do País a ser aprovado, sendo um instrumento orientador, composto por um conjunto de linhas de intervenção e ações prioritárias para promover um território mais resiliente.