Saúde

CHUA alarga intervenção a quatro Estruturas Residenciais para Idosos

 
 
 
O Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA) alargou a intervenção da Equipa de Apoio Psicossocial a quatro Estruturas Residenciais para Idosos do Algarve.

A cerimónia de apresentação do projeto «Apoio Emocional, Social e Espiritual em Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas (ERPI)» e a assinatura dos convénios entre as instituições decorreu no dia 2 de setembro no auditório da Unidade Hospitalar de Faro do CHUA.
 
A sessão contou com a presença do Diretor Técnico da EAPS do CHUA, Giovanni Cerullo, da representante da Fundação “la Caixa”, Lydia de Castro, da Diretora Centro Distrital de Faro da Segurança Social, Margarida Flores, de Fernanda Faleiro, em representação da ARS Algarve, e da presidente do Conselho de Administração do CHUA, Ana Varges Gomes. Estiveram ainda presentes na mesa redonda sobre o tema «Importância do Apoio Psicossocial em ERPI» Carla Fernandes, da Ordem dos Psicólogos, João Pedro Luz, Diretor do Serviço de Psicologia do CHUA e os representantes das ERPI’s, nomeadamente o provedor da Santa casa da Misericórdia de Faro, José Candeias Neto, e João Calão, Diretor de Serviços da ACASO.
 
Da autoria da Equipa de Apoio Psicossocial (EAPS) do CHUA, o projeto insere-se no âmbito do programa Humaniza, da Fundação “la Caixa”, e pretende alargar o apoio psicológico prestado pela equipa, existente desde 2018 no CHUA, a quatro Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas da região do Algarve, nomeadamente: ERPI da Santa Casa da Misericórdia de Faro, ERPI Torre de Natal, ERPI Candeias Neto e ERPI Associação Cultural e de Apoio Social de Olhão (ACASO).
 
Como explicou o diretor técnico da Equipa de Apoio Psicossocial (EAPS CHUA), Giovanni Cerullo, “com este projeto passamos a disponibilizar apoio de uma psicóloga que vai desenvolver atividade nestas Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas, através de protocolos de atuação com o objetivo de oferecer um apoio integral aos residentes com doenças avançadas, às suas famílias, bem como aos profissionais das instituições, assegurando ainda um acompanhamento psicossocial e espiritual”.
 
A presidente do Conselho de Administração do CHUA, Ana Varges Gomes, deu nota positiva ao projeto, “este vai ser um apoio fundamental para as pessoas idosas que, devido à pandemia, ficaram isoladas nos lares. Esta equipa vai ter aqui um papel importante para muitas famílias que tiveram que lidar com o luto durante este período e para aqueles idosos que ainda se encontram nestas estruturas. Quanto à nossa equipa, são mesmo muito bons, vão ter a possibilidade de vivenciar isso no terreno no dia-a-dia, espero que os idosos que estão a vosso cargo possam ter o real benefício de mais este apoio, para além daqueles que já vamos dando, com a possibilidade de Hospitalização Domiciliária, terem mais este apoio vai ser mais um passo para a qualidade de vida”.
 
Também a Diretora Centro Distrital de Faro da Segurança Social, Margarida Flores, referiu que “este tipo de intervenção e acompanhamento potencia ainda mais a concretização dos princípios de atuação de uma ERPI, nomeadamente na qualidade e eficiência, na humanização e no respeito pela individualidade, interdisciplinaridade e avaliação integral das necessidades dos residentes. Esta colaboração constitui assim um reforço na ação do quadro técnico e pessoal que assegura o funcionamento da resposta junto do idoso, mas também e não menos importante junto da sua família, constituindo aqui uma boa prática que esperamos que seja replicada no futuro”.
 
Em representação da Fundação “la caixa”, Lydia de Castro, mostrou-se sublinhou que o objetivo do programa, que se iniciou em 2018, é continuar a acompanhar as pessoas. “O programa Humaniza, desde 2018 até final de 2021, acompanhou 13 mil doentes e 7 mil familiares vai continuar a acompanhar as pessoas. Mais uma vez obrigado pela oportunidade que temos que fazer este trabalho conjunto, obrigado pela vossa colaboração e pela abertura, o que faz com que isto seja possível para continuarmos a acompanhar as pessoas que precisam”, sustentou.
 
Fernanda Faleiro, em representação da Administração Regional de Saúde, também elogiou a iniciativa: “São iniciativas que são muito bem vistas pelo facto de trazerem uma nova força a este paradigma da descentralização de cuidados mas também pela humanização que eles representam. O fim de vida é uma fase muito complexa. Parabéns a todos os profissionais, muito sucesso e que se replique por mais estruturas”.