Desporto

Cerca de 1.500 atletas esperados nos Jogos do Mediterrâneo de Praia no Algarve

Foto - Comité Olímpico de Portugal
Foto - Comité Olímpico de Portugal  
Cerca de 1.500 atletas de 26 países vão competir na quarta edição dos Jogos do Mediterrâneo de Praia, que se realizam nas cidades algarvias de Lagoa e Portimão, entre 11 e 18 de setembro de 2027,

O contrato para a organização do evento multidesportivo foi assinado esta sexta-feira, em Portimão, entre o Comité Internacional dos Jogos do Mediterrâneo (CIJM), o Comité Olímpico de Portugal (COP) e os dois municípios do Algarve.
 
Ao intervir na sessão de assinatura do contrato, o secretário-geral do Comité Olímpico de Portugal, José Manuel Araújo, realçou que Portugal tem todas as condições para organizar “os melhores jogos de sempre”, devido às condições geográficas e logísticas.
 
“As praias de Portimão e de Lagoa, devido à sua dimensão, têm condições excelentes para a instalação das estruturas para as competições, bem como a proximidade das unidades de alojamento para as comitivas”, disse o responsável.
 
José Manuel Araújo estimou que cerca de 1.500 atletas, de 26 comités olímpicos, disputem as modalidades de andebol, canoagem, futebol, karaté, luta, natação, remo, ténis, vela e voleibol nas praias da Rocha e Alvor (Portimão) e Praia Grande (Lagoa) e no rio Arade, que banha os dois concelhos.
 
“Acredito que temos todas as condições para prever que vamos ter os melhores Jogos do Mediterrâneo de Praia de sempre”, sublinhou.
 
A mesma opinião foi partilhada pelo presidente do Comité Internacional dos Jogos do Mediterrâneo, o italiano Davide Tizzano, destacando “o grande impacto positivo vislumbrado na primeira visita aos locais”.
 
“O primeiro impacto foi muito poderoso e muito positivo, pois é um lugar maravilhoso, numa parte do mundo fantástica”, realçou.
 
Davide Tizzano considerou que os jogos de 2027 “serão os melhores”, não só pelas condições naturais como “pela grande hospitalidade e a boa comida” de Portugal.
 
“Serão os melhores porque aqui há paixão, competência, federações fortes e um lugar maravilhoso”, apontou.
 
Por seu turno, a presidente da Câmara de Portimão, Isilda Gomes, destacou a importância da realização do evento, “para a promoção dos dois concelhos, do Algarve e de Portugal”.
 
“Senti que este era um desafio que precisávamos de agarrar para a promoção de uma região que queremos que seja um todo, e que só foi possível com a parceria do município de Lagoa, dois municípios que têm muito em comum e para dar”, referiu.
 
Segundo Isilda Gomes, o evento terá um custo total de cerca de quatro milhões de euros, “um investimento que promove o turismo da região e que vai chegar a muitos milhões de pessoas”.
 
“Creio que temos capacidades para organizar um grande evento e mostrar o que somos capazes de fazer”, concluiu.
 
O presidente da Câmara de Lagoa, Luís Encarnação, apontou também a importância dos jogos para a promoção do Algarve “como um todo”, manifestando “todo o empenho para concretizar o desígnio de organizar os melhores jogos de sempre”.
 
A organização da quarta edição dos Jogos do Mediterrâneo de Praia 2027 foi oficialmente atribuída a Portimão e Lagoa em setembro de 2023, pela assembleia geral CIJM.
 
As áreas das praias, o número de hotéis, a possibilidade de a maioria das deslocações poder ser feita a pé e a proximidade do aeroporto Gago Coutinho, em Faro, foram pontos favoráveis para a aprovação da candidatura portuguesa.
 
As três edições anteriores dos jogos que se realizam de quatro em quatro anos decorreram em Pescara (Itália, 2015), Patras (Grécia, 2019) e Heraklion (Grécia, 2023).
 
Lusa