Política

CDS-PP Algarve exige «responsabilidade e ação imediata» no caso do Centro Oncológico do Sul

Rodrigo Borges de Freitas - presidente do CDS-PP Algarve
Rodrigo Borges de Freitas - presidente do CDS-PP Algarve  
Rodrigo Borges de Freitas, presidente do CDS-PP Algarve, condena a «inaceitável inércia e incompetência demonstradas pelo anterior Governo socialista e pela Câmara Municipal de Loulé, liderada por Vítor Aleixo», no que respeita ao Centro Oncológico de Referência do Sul (CORS), projeto que se encontra parado «devido a um espetáculo de burocracia, falta de vontade política e desrespeito pelos cidadãos».

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Em comunicado, lembra que o Centro Oncológico do Sul deveria estar concluído até ao final de 2024, «permitindo que milhares de doentes recebessem tratamento na região, evitando deslocações para Lisboa ou Sevilha». «No entanto, devido à falta de competência e à total ausência de planeamento, o projeto continua sem sair do papel».

O centrista diz que a Câmara Municipal de Loulé, que inicialmente cedeu o terreno para a construção, «surge agora como o maior obstáculo ao avanço da obra», alegando irregularidades no projeto da Unidade Local de Saúde do Algarve (ULS). Acusa ainda o autarca de Loulé de «tentar lavar as mãos da questão, culpando terceiros e utilizando desculpas “ridículas” para justificar a sua incapacidade de resolver o problema».

Adianta que o está em causa é um excesso de 900 metros quadrados de construção – «um problema técnico que poderia e deveria ter sido solucionado de forma célere e eficaz» com o executivo socialista de Loulé, «a preferir empatar o processo, protelando uma infraestrutura que pode salvar vidas».

«O que estamos a assistir é um atentado à dignidade dos doentes oncológicos da região, que continuam sem acesso a cuidados especializados próximos das suas casas, tudo porque a Câmara de Loulé prefere entraves administrativos em vez de soluções concretas», considera. 

Rodrigo Borges de Freitas critica ainda o anterior Governo socialista por ter prometido financiamento e apoio para realizar a obra, «mas deixou um rasto de vazio: não há terreno definido, não há projeto executado e os fundos anunciados não existem na totalidade».

Deste modo, exige que a Câmara de Loulé «resolva de imediato a questão do licenciamento, acelerando o processo de revisão do Plano de Pormenor, como já deveria ter feito há meses, que a Unidade Local de Saúde do Algarve reveja e ajuste o projeto para garantir que cumpre todos os requisitos necessários, sem mais atrasos e que o Governo esclareça, de forma inequívoca, onde estão os fundos prometidos e que medidas vai tomar para garantir que esta infraestrutura avança sem mais entraves.»