Saúde

Castro Marim apela à tutela para reverter demissão do delegado de saúde

Em comunicado, o município de Castro Marim faz saber que, desde o início da pandemia Covid-19, trabalhou em articulação permanente com o delegado de saúde com quem desenvolveu uma estratégia de antecipação na prevenção e controlo da pandemia, «gerando um sentimento de segurança junto da população».

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Conforme dá conta, a subcomissão da Proteção Civil, presidida por Mariano Ayala, reunia semanalmente com as várias entidades envolvidas «e estava no terreno diariamente, como foi reconhecido e apoiado por toda a população».
 
No final deste verão, Mariano Ayala foi exonerado como delegado de saúde de Castro Marim, «sem qualquer motivo, já que sempre desenvolveu a sua atividade com competência, dedicação e com assiduidade diária junto da população».
 
No mesmo comunicado, a autarquia refere que, «já solicitou várias vezes uma explicação razoável e não surgiu qualquer resposta para esta exoneração, que prejudicou uma população inteira e a torna indefesa, nomeadamente nos dias de hoje, com o agravamento desta pandemia».
 
Segundo a mesma fonte, a ARS/Algarve deu ordens para que a delegada de saúde de Vila Real de St. António acumulasse também o concelho de Castro Marim, «tendo resultado que a situação fica aquém de ser satisfatória, resultando num enorme sentimento de insegurança junto da população».
 
Demitir um delegado de saúde «com um desempenho excelente, como é reconhecido por toda a população, sem qualquer motivo (ou por motivos inconfessáveis) é um ato de intolerável arbitrariedade», critica ainda a autarquia.
 
Nesta sequência, apela à ministra da Saúde e ao Secretário de Estado responsável pelo combate à pandemia no Algarve, Jorge Botelho, «a imediata recondução de Mariano Ayala como delegado de saúde de Castro Marim», concluiu.