A Sevenair informou esta quarta-feira, que a carreira aérea Trás-os-Montes–Algarve tem um novo horário e menos voos, com dois dias sem serviço, outros sem escala em Vila Real e outros só com ligação Bragança–Cascais.
O contrato da concessão do serviço de transporte aéreo regular Bragança/Vila Real/Viseu/Cascais/Portimão terminou dia 28 de fevereiro, mas, na semana passada, fonte oficial do gabinete do secretário de Estado Adjunto e das Infraestruturas disse à agência Lusa que o Governo e a empresa que presta o serviço, a Sevenair, “encontraram uma solução contratual transitória que permite acautelar que a ligação aérea não seja interrompida” a partir de quinta-feira.
A empresa informou hoje, através das redes sociais, que não irá suspender o transporte de passageiros na sua ligação aérea entre Bragança, Vila Real, Viseu, Cascais e Portimão, no entanto anunciou que estará disponível um novo horário até 07 de junho.
Segundo o grupo Sevenair, neste novo horário os voos de segunda e sexta-feira são feitos em todas as escalas, às terças e quintas-feiras os voos são diretos entre Bragança e Cascais e aos sábados não há escala em Vila Real.
Às quartas-feiras e domingos não há voos.
Até agora os voos eram feitos de forma regular entre Bragança e Portimão, com paragem em Vila Real, Viseu e Cascais.
O contrato terminou hoje, mas só no início de fevereiro é que o Conselho de Ministros aprovou autorização da despesa de 13,5 milhões de euros para a adjudicação de uma nova concessão, escolhida através de um concurso público, processo que poderá demorar vários meses.
De acordo com uma resolução publicada a 07 de fevereiro em Diário da República (DR), o Governo autorizou a despesa de 13,5 milhões de euros para a adjudicação em regime de concessão do serviço aéreo regular Bragança-Vila Real-Viseu-Cascais-Portimão, por quatro anos.
A resolução prevê o lançamento de um concurso público, com publicação no Jornal Oficial da União Europeia, para selecionar a transportadora que irá concessionar o serviço.
De acordo com a resolução publicação em DR, este modelo “pretendeu garantir a diminuição do distanciamento geográfico e social e assegurar a mobilidade dos cidadãos residentes no interior e nordeste transmontano ao sul do país com horários, tempo de viagem e preços competitivos, salvaguardando deste modo o interesse público e a não-discriminação das populações aí residentes.”
A carreira aérea que então ligava Trás-os-Montes a Lisboa foi interrompida em 2012 e retomada em 2015 com o alargamento dos voos até ao Algarve, com passagem por Cascais.
Lusa