Lembra nota da autarquia que, «a gestão eficiente da energia é uma prioridade das organizações, não só pelo potencial significativo de redução de custos, como também pelo seu papel na redução de emissões de gases com efeito de estufa».
Esta certificação reforça um compromisso que a Câmara Municipal de Loulé diz ter vindo a assumir, nomeadamente no que concerne à importância da responsabilidade ambiental no território concelhio e às questões da eficiência energética, aponta a publicação.
Cristina Ribeiro, da entidade certificadora Bureau Veritas, realçou o facto de este constituir “o reconhecimento do trabalho que foi feito”. “Sem o envolvimento de todos jamais seria possível obter esta certificação”, assegurou. Além da questão ambiental, espelha também “uma aposta na redução de custos”.
O presidente do município, Vítor Aleixo, adiantou que a organização “tem feito um esforço de gerir bem os seus recursos”. “Temos que inserir essa certificação no objetivo de servir bem as pessoas, com determinados princípios de sustentabilidade e de ética de serviço”, afirmou.
Esta iniciativa faz parte do trabalho realizado há anos por parte do Município com vista a adaptar o território às alterações climáticas. Um dos primeiros eixos é reduzir a dependência dos combustíveis fósseis e ter planos de ação para reduzir as emissões de CO2 para a atmosfera.
De acordo com a missiva, neste momento, Loulé tem uma capacidade instalada de energia fotovoltaica de 3 MW, com equipamentos fotovoltaicos em escolas, IPSS, no edifício dos Paços do Concelho, Mercado Municipal de Loulé ou em parques de estacionamento (recentemente inaugurados em Vilamoura).
Além das redes de abastecimento energético, a autarquia refere estar ainda a implementar ações nas redes de saneamento, como a substituição de bombas, e também na frota municipal, com o reforço dos veículos elétricos.