Sociedade

Câmara de Albufeira requalifica e amplia escola de Ferreiras para receber mais alunos

Imagens - CM Albufeira
Imagens - CM Albufeira  
A Escola Básica Integrada de Ferreiras vai beneficiar de obras de requalificação e ampliação, num investimento de 4,9 milhões de euros, anunciou o Município de Albufeira.

Em comunicado, a autarquia adianta que o estabelecimento de ensino que tem capacidade para receber 630 alunos, passará a receber 1044 (288 para o 1º ciclo e 756  para o 2º e 3º ciclo). O contrato da empreitada foi assinado no passado dia 3 de outubro, sendo que a obra, a realizar no âmbito do PRR – Plano de Recuperação e Resiliência, com prioridade urgente, tem um prazo de execução de 545 dias, contados a partir da data do auto de consignação dos trabalhos. 
 
O presidente da Câmara Municipal de Albufeira sublinha que “a freguesia de Ferreiras está em franco crescimento populacional, sendo que as atuais instalações da escola já não respondem às necessidades da comunidade educativa, pelo que consideramos urgente a presente intervenção”. O autarca refere, ainda, que “a obra visa melhorar e ampliar o estabelecimento escolar, aumentar a qualidade dos espaços através de uma abordagem inovadora, aumentar a eficiência energética do edifício e criar áreas de partilha com a comunidade exterior”.
 
A capacidade da Escola Básica Integrada de Ferreiras encontra-se esgotada, havendo a necessidade de mais salas para a componente letiva e espaços diferenciados, sendo que até agora, a solução encontrada passou por recorrer a monoblocos para fazer face às carências sentidas, "o que tem gerado múltiplos problemas de funcionamento no referido estabelecimento escolar", reconhece o Município.
 
Assim, a intervenção preconizada para a Escola Básica Integrada de Ferreiras tem por objetivo melhorar e expandir, a diversos níveis o estabelecimento escolar com vários anos de existência, que integra o 1º, 2º e 3º ciclo e, ainda, uma unidade de autismo, com necessidades específicas.
 
Na impossibilidade de ampliar o equipamento de ensino para fora do recinto escolar, a autarquia optou por construir um novo edifício, que envolve o já existente, no extremo norte do recinto.
 
O projeto prevê um total de 5 blocos: Bloco A (Edifício da EB2,3); Bloco B (bloco novo); Bloco C (não contemplado na candidatura PRR); Bloco D (não contemplado na candidatura PRR); Bloco E (Pavilhão Desportivo) e espaços exteriores com intervenção paisagística.
 
 
O refeitório irá ser ampliado, ficando com uma capacidade para 284 lugares. O Bloco B que “abraça” o edifício existente na zona da cantina e espaço de convívio, terá uma entrada autónoma para permitir a abertura da escola à comunidade. O edifício é constituído por 3 pisos, inclui um auditório para 150 lugares, mais 4 lugares para pessoas com mobilidade condicionada; espaços de apoio; zona técnica; laboratório; sala de ciências e instalações sanitárias adaptadas e piso 1, onde estão localizados um laboratório, sala de música; sala de informática; 4 salas de aulas normais; sala para pequenos grupos; biblioteca; instalações sanitárias adaptadas e arrumos. O bloco dispõe, também, de uma zona exterior coberta, junto à sala de convívio, que permite que os alunos usufruam do espaço com condições de conforto e segurança.
 
No Bloco C (edifício já existente da EB1) não será efetuada qualquer intervenção a nível do espaço físico, estando apenas previsto que duas das salas de aula, localizadas no piso térreo, na proximidade da unidade de autismo fiquem afetas à referida valência. Assim, o bloco C ficará a dispor de 8 salas de aula destinadas ao 1º ciclo e 3 salas dedicadas ao ensino especial.
 
O Bloco D – edifício novo, localizado ao nível do piso superior do bloco C, terá mais 4 salas de aula; instalações sanitárias e sala de apoio. Este bloco é constituído por 2 pisos: piso 0 que integra 2 salas de aula normais e instalações sanitárias adaptadas e piso 1 que acolhe mais 2 salas de aula normais e 1 sala de apoio.
 
O Bloco E destina-se ao Pavilhão Desportivo, sendo que a intervenção consistirá, apenas, na substituição do piso desportivo da nave principal.
 
 
Toda a envolvente às zonas edificadas irá ser dotada de zonas de estadia e percursos pedonais acessíveis e convidativos à permanência dos alunos e de outros utilizadores. Por outro lado, irão ser criados espaços polivalentes, que estimulem a aprendizagem e a sociabilidade. Foram também pensadas soluções que requerem uma manutenção simples e sustentável, conclui a autarquia.