O projeto, desenvolvido em cooperação entre Faro, Comodoro Rivadavia (Argentina), Praia (Cabo Verde) e Matola (Moçambique), tem como objetivo transformar bibliotecas e museus em espaços mais sustentáveis, inclusivos e tecnologicamente atualizados, alinhados com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030, explica nota do município farense.
O encontro contou com a participação de Clara Saraiva, antropóloga e investigadora do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, especialista em temas como religião, património, migrações e antropologia médica, e de Salomé Horta, coordenadora técnica da Biblioteca da Universidade do Algarve, com experiência na gestão de bibliotecas académicas.
A moderação estiveram a cargo de Susana Silvestre, especialista em liderança de alta performance, inovação e design thinking, com mais de 25 anos de experiência em transformação cultural e em redes de bibliotecas.
O programa incluiu um painel sobre o papel dos museus e bibliotecas no desenvolvimento local, uma mesa-redonda com diretores de equipamentos culturais de Faro e da cidade argentina de Comodoro Rivadavia, bem como visitas ao Museu Municipal de Faro e à Biblioteca da Universidade do Algarve.
O projeto Cidades do Saber tem como finalidade a capacitação de profissionais das áreas de biblioteca e museu dos municípios de Faro, Comodoro Rivadavia, Matola e Praia, em áreas como transformação digital, sustentabilidade ambiental, perspetiva de género e bilinguismo.
O projeto conta com um orçamento em cerca de 100 mil euros e é financiado a 85% pelo Fundo de Cooperação Triangular Portugal–América Latina–África.