Este programa educativo do ministério do Mar tem como missão promover a literacia do Oceano, incentivando as escolas a trabalhar temáticas ligadas ao mar. O concelho de Albufeira tem mais cinco escolas que também fizeram as suas candidaturas, pela primeira vez neste ano letivo, e que têm a sua bandeira “Escola Azul”: EB1 nº1 de Albufeira (186 alunos; tema: “Por um Oceano Livre de Plástico”); EB1 da Correeira (25 alunos; tema: “Os moces pequenes da Correeira ativos pelo Grand Bleu”); EB1 de Vale Pedras (34 alunos; tema: “O Oceano que precisamos para o futuro que queremos”), Escola Básica da Guia (18 alunos; tema: “O Oceano que precisamos para o futuro que queremos”) e EB2,3 Dom Martim Fernandes (20 alunos; tema: “O Oceano que precisamos para o futuro que queremos”). Ao todo, estão envolvidos neste projeto 343 alunos do concelho de Albufeira.
“O Município de Albufeira fez um protocolo com o programa Escola Azul, coordenado pela Direção Geral de Política do Mar, que visa incentivar as escolas a trabalhar temáticas ligadas ao oceano no âmbito de uma rede de entidades com papel ativo na educação marinha, que integram múltiplas ações de sensibilização e esclarecimento” refere Cristiano Cabrita.
“Albufeira goza de um privilégio que tem que preservar, o mar, pelo que é de elevada importância o desenvolvimento deste projeto junto das crianças, sensibilizando-as para aspetos que vão desde a defesa geopolítica, até às pescas, passando pelo setor balnear, turístico e científico”, salienta por sua vez, José Carlos Rolo.
As seis escolas de Albufeira receberam um “kit de certificação Escola Azul”, que inclui a bandeira, medalhas para os embaixadores e certificados para os professores coordenadores.
De salientar que o conceito “Escola Azul” foi criado seguindo as orientações nacionais da Estratégia Nacional para o Mar, onde são trabalhados os ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) 4 (Educação de qualidade), 14 (Proteger a vida marinha) e 17 (Parcerias para a implementação de objetivos). “Não duvido que as nossas escolas nos irão surpreender com o trabalho que estão a desenvolver, em nome de um oceano mais saudável e promissor”, concluiu Cristiano Cabrita.