O Autódromo Internacional do Algarve (AIA) apresentou hoje aquela que será a sua comunidade de energia que visa aumentar ainda mais a percentagem de energia produzida nas suas instalações, tendo oficializado uma parceria com a SES – Energia, empresa que dará continuidade a uma comunidade que arrancou aquando da passagem do MotoGP pelo complexo no passado mês de março.
«Este projeto conjunto com o Autódromo Internacional do Algarve começou com a colocação de painéis fotovoltaicos nos edifícios do centro médico e media centre aquando do MotoGP, mas com os novos painéis a serem colocados entre as curvas 2 e 3 no circuito vamos aumentar a capacidade de produção e naturalmente a independência energética de toda esta comunidade», referiu Paulo Silva, da SES – Energia, empresa parceira do Autódromo Internacional do Algarve na criação desta comunidade de energia.
A adição de mais painéis aos já existentes irá elevar o número total para 2000 evitando a emissão de 841 toneladas de CO2 – o equivalente a serem plantadas 38.227 árvores e irá permitir ultrapassar 1MW de capacidade de produção instalada, assegurando 62% das necessidades da comunidade, garantindo igualmente ao AIA uma dependência adicional à rede de 45%.
«Com a colocação de mais painéis fotovoltaicos no circuito vamos atingir um patamar ainda mais elevado de produção de eletricidade e essa mesma energia será utilizada não só no circuito, mas igualmente no hotel, apartamentos, kartódromo e no Celerator, o nosso polo tecnológico que está em fase final de construção e será em breve inaugurado», afirmou Paulo Pinheiro, da Parkalgar.
O Autódromo Internacional do Algarve está apostado em manter-se na vanguarda da sustentabilidade energética, que além do investimento hoje anunciado, reforça a sua estratégia amiga do ambiente, de que são exemplo a utilização de combustíveis sintéticos na frota de viaturas operacionais no circuito e kartódromo, a recolha selecionada de lixos ou o aproveitamento das águas pluviais, ações que pretendem levar à certificação ISO 20121 do AIA.
«Que tenhamos conhecimento, não existe outro circuito a nível global com tanta intervenção do ponto de vista ambiental como o nosso. Queremos ser ainda mais sustentáveis e tornar esta comunidade totalmente independente do ponto de vista energético num futuro próximo» reforçou igualmente Paulo Pinheiro.