2024 tem sido um ano de maior aposta na sustentabilidade para o Autódromo Internacional do Algarve (AIA) e para certificar esse facto, uma empresa especializada realizou ao longo dos três eventos de maior expressão (MotoGP, SBK e ELMS) uma auditoria que visou comprovar os resultados dessa sustentabilidade seguida pelo circuito junto a Portimão.
Segundo comunicado da Parkalgar, "fruto de uma vasta série de ações e métodos de gestão que são uma referência e alvo de réplica para muitos promotores como é o caso da Dorna, o Autódromo Internacional do Algarve mostrou ao longo do seu 15º ano de vida, que o desporto motorizado e um autódromo podem atingir parâmetros de sustentabilidade bastante elevados, contribuindo desta forma para uma cada vez mais reduzida 'pegada ecológica' e no final o relatório da análise efetuada durante os eventos comprovou isso mesmo".
Para Jaime Costa, CEO da Parkalgar, "é um motivo de orgulho muito grande para todos no Autódromo Internacional do Algarve atingir este patamar ao nível da sustentabilidade, algo com que nos preocupamos não apenas de agora, mas que em 2024 fez sentido avaliar para também percebermos o que as nossas ações e politicas de sustentabilidade representam no dia a dia do circuito e da comunidade onde estamos inseridos".
A empresa regista a sua indepêndencia no que à energia diz respeito, onde o Autódromo Internacional do Algarve conta com um total de 27.000 painéis solares que produzem 6,1 MWatts de energia por ano e reduzem em 1,2 toneladas as emissões de CO2 nas sua instalações, em que as áreas verdes são regadas com água reaproveitada depois de drenada de forma a separar os hidrocarbonetos, o mesmo se passando com milhares de pneus que são reciclados e outros tantos enviados para reciclagem, tal como óleos e outros consumíveis que são devidamente separados para serem posteriormente reciclados.
A utilização de scooters eléctricas no paddock permite igualmente reduzir as emissões de CO2, os resíduos são alvo de separação, os copos são reutilizáveis e os bilhetes de acesso aos eventos são digitais e em 2024 numa parceria com o Banco Alimentar mais de uma tonelada de sobras de alimentos - não utilizados - foram doados ao Banco Alimentar contra a Fome.
A empresa nota ainda que os veículos do circuito, incluindo os da conhecida Racing School, utilizam exclusivamente combustível totalmente sintético que é igualmente disponibilizado a clientes que utilizem as instalações com os próprios veículos, como é o caso de 'Track-Days'.