O candidato de 39 anos, casado e pai de três filhos, sublinhou numa nota enviada à agência Lusa que as medidas que pretende implementar “incidem em cinco pilares principais na construção de um concelho que se pretende mais evoluído”, respeitando sempre a sua história.
Habitação, educação, saúde, economia e emprego e identidade são as áreas que Ricardo Calé elegeu como prioritárias, se o PS voltar a ganhar as eleições autárquicas no concelho onde, aliás, foi sempre a força política dominante.
O candidato é vereador há quatro anos naquela autarquia do distrito de Faro com responsabilidade camarária, entre outras, nas áreas das obras públicas, manutenção e energia, saúde e informática.
Ricardo Calé foi o escolhido para tentar suceder ao também socialista e atual presidente da Câmara de Olhão, António Miguel Pina, que não pode recandidatar-se devido à lei de limitação de mandatos e que é candidato à câmara do concelho vizinho de Faro.
“Olhão tem um caminho, que não pode ser posto em causa por aventureirismos irresponsáveis e irrefletidos”, afirmou Ricardo Calé numa carta à população em que apresentou a sua candidatura.
O candidato socialista tem como adversários já conhecidos Ricardo Moreira, pelo Chega, Florbela Gonçalves, pela CDU, e Alexandre Pereira, por uma coligação que reúne o PAN, o BE e o Livre.
Nas eleições autárquicas de 2021, o PS venceu a corrida à Câmara de Olhão com 49,20% dos votos (cinco mandatos), seguido da coligação PSD/MPT/PPM/Aliança com 21,58 (dois mandatos) e do Chega com 7,60%.
O concelho de Olhão tem 130,86 km2 e 44.623 habitantes (2021), sendo composto pelas freguesias de Olhão, Moncarapacho e Fuseta, Pechão e Quelfes.
O município, que inclui uma parte continental e a Ilha da Armona, na Ria Formosa, é limitado a norte pelo município de São Brás de Alportel, a norte e leste por Tavira, a oeste por Faro e a sudeste tem litoral no oceano Atlântico.
As próximas eleições autárquicas estão marcadas para 12 de outubro.
Lusa