Em nota enviada ao Algarve Primeiro, a autarquia adianta que, o projeto também visa anexar outras variedades de fruteiras tradicionais locais antigas, contando com a colaboração da população para o efeito.
Este projeto conta já com uma coleção de 31 variedades de pêros tradicionais de Monchique, que se encontram em desuso e foi iniciado em 2021 com alguns exemplares desta variedade sendo, desde esse ano, alvo de ampliação e melhoria.
As fruteiras foram instaladas a partir de material vegetal recolhido na coleção do Centro de Experimentação Agrário de Tavira (CEAT) e foram enxertadas em porta-enxertos adaptados às condições do concelho.
Este projeto, que visa preservar e complementar o património natural e genético do concelho, foi implementado em propriedade municipal junto ao Convento de Nossa Senhora do Desterro, em Monchique, garantindo a sua replicação no futuro, regista a autarquia.
Com este projeto, «o Executivo Municipal pretende continuar a preservar o património público, resultante da identidade e história local, reconhecendo o pêro de Monchique como um “capital natural” e um símbolo do concelho que personifica os valores primordiais de uma comunidade: coesão cultural, social e valorização e proteção do ecossistema», conclui a nota.