A decisão dá continuidade aos critérios que vigoraram em 2024, «os quais permitiram atribuir um total de 222 apoios, representando uma despesa superior a seis mil euros, segundo os dados provisórios apurados até ao mês de outubro». Deste universo, a faixa etária que originou mais pedidos e beneficiou deste apoio à comparticipação integral de vacinas recomendadas pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS), mas ainda não contempladas no Plano Nacional de Vacinação, foi a das crianças com idade inferior a 12 meses, que representaram 85% dos menores apoiados.
Quanto ao tipo de vacinas comparticipadas, as vacinas contra o Rotavírus e a Meningite foram as que suscitaram mais pedidos de auxílio por parte dos agregados familiares, tendo havido ainda registo de apoios para as vacinas do Vírus do Papiloma Humano (HPV) e de Imunoterapia.
Estes apoios são atribuídos no âmbito do Programa Municipal de Apoio à Vacinação Infantil, implementado pela primeira vez em 2024, e estão previstos no Regulamento Municipal de Comparticipação da Vacinação Infantil, o qual habilita a autarquia a comparticipar a 100% as vacinas prescritas pelo SNS que, muito embora sejam recomendadas e consideradas vantajosas para a prevenção de doenças nestas faixas etárias, ainda não têm administração contemplada no Plano Nacional de Vacinação, o que dificulta um acesso universal por parte da população.
Regista a publicação que, os pedidos de apoio terão de ser prévios à administração das vacinas, já que o pagamento destas é efetuado diretamente pelo município à entidade fornecedora, a indicar pelos serviços da autarquia.
