O presidente da Câmara Municipal de Monchique, Paulo Alves, reiterou o pedido de reunião urgente ao ministro da Saúde, Manuel Pizarro, relativamente ao agravamento da situação dos serviços de saúde de proximidade no concelho. Trata-se de um segundo pedido, invocando a urgência sobre o estado do SNS em Monchique, de forma a garantir respostas de qualidade à população.
Ao Algarve Primeiro, o autarca fala de um problema que tem de ser resolvido, pela falta de médicos. O edil explicou que havia um grupo de médicos no Centro de Saúde, que faseadamente têm passado à reforma. Neste momento, há apenas um médico de família que dá resposta a 1500 utentes, quando há 5 mil inscritos no concelho. Além do único médico de família, há outro que presta serviço, através de uma empresa externa, que responde às consultas de recurso.
Paulo Alves diz que é preciso resolver o problema, que afeta aquele concelho do interior, que tem perdido população nos últimos anos, e a que existe na sua maioria já tem idade avançada.
O edil explicou que o quadro de pessoal do Centro de Saúde, já teve 4 clínicos de medicina geral e familiar, "e penso que seria o ideal". Ao mesmo tempo, reconhece que a falta de médicos não afeta só Monchique, mas toda a região do Algarve.
Como forma de tentar atenuar o problema, o Município vai formalizar um regulamento, que vise atrair médicos, com apoios quer na habitação, quer nas deslocações ou noutro tipo de custos como forma de incentivos, explicou.