Sociedade

Autarca de Aljezur pede a Margarida Blasco respostas sobre quartel da GNR

Foto - CM Aljezur
Foto - CM Aljezur  
O presidente da Câmara de Aljezur pediu hoje numa carta aberta à ministra da Administração Interna um ponto da situação sobre o novo quartel da GNR, face à ausência de resposta aos pedidos oficiosos do município.

“Não escrevo esta carta de ânimo leve, o que me leva a fazê-lo é o silêncio a que Vossa Excelência se tem remetido, sem uma resposta aos vários ofícios, quando esta autarquia tem sempre colaborado para encontrar as soluções […] para dar dignidade aos serviços da GNR”, justifica José Gonçalves.
 
O projeto para o novo edifício da GNR de Aljezur foi iniciado em junho de 2018, aquando da celebração de um contrato interadministrativo entre o município, a secretaria-geral da Administração Interna e a GNR.
 
Depois dessa data, foram assinadas duas adendas ao contrato, tendo a autarquia disponibilizado um terreno com cerca de seis mil metros quadrados para a construção do novo edifício.
 
Na carta publicada no portal da Câmara, o autarca manifesta “a esperança que de possa ter uma prenda no sapatinho neste Natal, com boas notícias” por parte de Margarida Blasco.
 
Em declarações à agência Lusa, José Gonçalves disse “estranhar o silêncio” da ministra aos vários pedidos de audiência, feitos, não só à titular da pasta da Administração Interna, como ao seu chefe de gabinete”, para saber “o ponto da situação do novo edifício”.
 
José Gonçalves lamentou o “silêncio total” de Margarida Blasco aos ofícios enviados em 22 de maio, 03 e 15 de outubro e 07 de novembro, para “simplesmente ter uma audiência para saber em que ponto se encontra o projeto”.
 
De acordo com o autarca, o atual edifício da GNR de Aljezur “está em condições deploráveis, não oferece condições de salubridade e de segurança para quem lá trabalha e para a população que ali se desloca”.
 
“Penso que neste momento é o pior edifício que temos no Algarve a funcionar com a GNR”, notou.
 
“Por altura do Natal, acho que é uma carta aberta simpática a apelar ao espírito natalício para ver se temos alguma resposta, porque os governantes têm de perceber que os anseios das pessoas são legítimos”, concluiu.
 
Lusa