Durante o dia dezenas de Museus de todo o território nacional foram distinguidos, tendo recebido o Prémio de Melhor Museu Português 2025, o Museu de Serralves. Destaca-se o Prémio Museólogo atribuído a Fernando António Baptista Pereira, professor jubilado da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa e que tem colaborado com o Algarve e com Loulé.
"Este foi um dia em que se afirmou a importância dos museus como espaços de implicação, de memória e de poder para discutir as questões atuais da sociedade a partir das suas coleções", lê-se na nota de imprensa do Município de Loulé.
O Museu Municipal de Loulé recebeu uma Menção Honrosa, na categoria de “Investigação e Difusão Científica”, com o primeiro número da série monográfica "Terra & Tempo", intitulado "Fogo e Morte. Sobre o extremo Sul no 3.º milénio a.n.e.", editado pelo Museu Municipal de Loulé.
Este trabalho revisita a influente obra “Megalitismo e Metalurgia no Alto Algarve Oriental” de Victor Gonçalves, que, 35 anos após a sua primeira edição, continua a ser uma referência com as suas descobertas pioneiras. Em 2019, o Museu prestou tributo a este legado com uma sessão comemorativa e uma mostra fotográfica do autor.
O livro é fruto dessa sessão, com a colaboração de especialistas de Portugal, Espanha, França e Alemanha.
Por outro lado, a Santa Casa da Misericórdia de Loulé foi uma das vencedoras do “Prémio Instituição”, distinguindo o trabalho realizado em prol do património local, do qual o seu Núcleo Museológico de Arte Sacra é a expressão mais visível. Integrado na Igreja da Misericórdia, trata-se de um conjunto de arte sacra de bens culturais importantes para a história da arte religiosa do concelho de Loulé, datados desde o século XVI ao século XX, do qual a Misericórdia é possuidora. Este acervo integra obras de pintura, escultura, ourivesaria, paramentaria, objetos processionais, entre outros.