Os especialistas tentam indagar, por exemplo, como certas cores influenciam-nos as escolhas, as compras, as alturas em que damos preferência a determinados produtos em detrimento de outros, qual o tom que mais se adequa a nós e daí por diante. Todos estamos rodeados de tons e selecionamo-los consoante a nossa personalidade, referem os entendidos nesta matéria, lembrando que, «as cores emanam luz e energia mediante a longitude da sua onda», sendo interessante entender como as mesmas se associam à nossa personalidade:
- Vermelho: pessoas intensas, ativas e muito otimistas. Geralmente são pessoas fortes, com uma clara inclinação para a competitividade no trabalho, com um certo toque de impulsividade e necessidade de controle. São pessoas seguras de si mesmas, com uma personalidade aberta e intensa e, segundo os especialistas, é de destacar o facto de apresentarem certos impulsos, em muitos casos, pouco refletidos.
- Laranja: representa pessoas sociáveis e que sabem estabelecer os seus limites tanto no que dão como na forma como se entregam aos outros. Gostam de rodear-se de pessoas, de praticar desporto e atividades que envolvem movimento, são sociáveis, afáveis e gentis, mas mantêm uma margem de manobra que lhes permite viver num determinado equilíbrio. São pessoas ponderadas, que arriscam com cautela e com sonhos realistas.
- Amarelo: são pessoas muito criativas, imaginativas e habilidosas, mas que não perdem o sentido da lógica e da responsabilidade. São pessoas práticas, analíticas, racionais e muito exigentes para consigo mesmas e para com aqueles que as rodeiam ou com quem trabalham. Gerem e controlam muito bem as suas emoções não sendo fácil o recurso à impulsividade.
- Verde: São personalidades tranquilas, que gostam da harmonia, qualidade de vida e bem-estar. Gostam de dar e receber afeto, de partilhar conhecimentos e de estarem rodeadas de pessoas a quem dar apoio e compreensão.
Geralmente são muito reconhecidas e gostam que os outros também as valorizem, o que nem sempre acontece e leva-as para algum afastamento estratégico, pois detestam ser usadas e enganadas. São perfis honestos, sinceros e disponíveis, mas fecham-se quando sentem algum tipo de abuso.
- Azul: São pessoas marcadas pelo equilíbrio e paz interior. Vivem em conformidade com as suas crenças, valores e pensamentos e, importam-se pouco com o que os outros pensam a seu respeito. Gostam de aprender, de inovar, mas sempre dentro dos seus referenciais de existência, pelo que, não é fácil fazê-los mudar de rota.
- Roxo: Pessoas organizadas, muito sentimentais e, acima de tudo, espirituais. São perfis muito sensíveis, no entanto, não demonstram com facilidade quando são feridas, preferem o silêncio, fazer de conta que nada se passou, reservando o seu mundo interior para quem lhes mostre confiança e compreensão.
Envolvem-se facilmente em causas comunitárias porque gostam de ajudar os outros, encontrando no voluntariado um modo de afastamento dos problemas materiais, quotidianos, fugindo para esse refúgio onde podem ser úteis.
- Castanho: enraizadas à terra, ao físico e ao simples. São pessoas que amam a vida simples e natural, a comodidade do dia a dia rodeadas por quem amam. Gostam de sentir-se seguras, confortáveis no seu ambiente e com os outros. São confiáveis e só convivem com quem lhes devolve o mesmo valor. Trabalhadoras e criativas, gozam de muita sabedoria, estabilidade e capacidade de resolver problemas.
- Cinzento: São perfis tranquilos, que gerem muito bem as suas emoções, os seus gostos e afazeres, que se organizam , sabem muito bem o que querem e privilegiam a racionalidade e o pragmatismo, podendo ser confundidas como “frias” ou insensíveis, mas a ciência diz que isso não corresponde à realidade, simplesmente são pessoas seguras e confiantes, resolvidas e seletivas. Podem ser conservadoras e rotineiras porque gostam pouco de mudanças.
É provável que se identifique com uma ou mais cores, que revele características distintas em dias diferentes e, se for mais sensível, que se deixe influenciar pela própria tonalidade da natureza, mas isso não constitui um problema, mas sim, que o leitor aproveita as emoções que as cores lhe podem proporcionar.
A cor ou cores da sua personalidade podem orientar as compras que faz, seja de um carro, de uma peça de vestuário, uma pintura ou algum objeto que lhe faça sentido. Ao mesmo tempo, também pode sentir-se menos atraído por tons que se afastam daquele que “o define”, mas está tudo bem e é aceite, pois essa é a sua escolha e tem liberdade para o assumir.