O primeiro Plano de Cogestão do Parque Natural da Ria Formosa foi aprovado por consenso, pela Comissão de Cogestão do Parque Natural da Ria Formosa (PNRF), na passada sexta-feira, 1 de março. O documento foi desenvolvido em colaboração com diversas entidades e teve, também, o envolvimento da população local.
Segundo explica a Comunidade Intermunicipal do Algarve - AMAL, numa nota enviada à comunicação social, "o Plano de Cogestão do Parque Natural da Ria Formosa permitirá desenvolver um modelo de gestão participativo, colaborativo e articulado, para o período 2024-2027, contribuindo para a conservação, proteção da biodiversidade, restauro ecológico e valorização desta área protegida, promovendo os seus valores naturais e culturais e melhorando a eficiência das interações entre o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), os municípios que integram o PNRF e as restantes entidades que formam a Comissão de Cogestão".
O programa assenta em três eixos estratégicos: Valorizar e promover o território, sensibilizar atores locais e visitantes sobre a importância da área protegida e melhorar a comunicação com todos os interlocutores e utilizadores do Parque.
A AMAL refere que para a elaboração do documento, a Comissão de Cogestão do Parque Natural da Ria Formosa contou com a colaboração de técnicos das entidades representadas na comissão e que integram a estrutura de apoio, assim como de outras entidades cujo funcionamento abrange a área do PNRF. "Os conteúdos do plano foram também enriquecidos com o envolvimento da população local, tendo sido, ao longo de 2023, realizadas cinco sessões participativas e elaborados dois questionários, além de que o documento passou ainda por um processo de consulta pública, que decorreu entre 12 de dezembro de 2023 e 10 de janeiro deste ano".
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A Comissão de Cogestão do PNRF é composta por representantes das seguintes entidades: Câmara Municipal de Faro (CMF), Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), Universidade do Algarve (UALG), Confederação Portuguesa das Associações de Defesa do Ambiente (CPADA), Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), Região de Turismo do Algarve (RTA) e Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve (CCDR Algarve).