“Com a aprovação do orçamento, a Câmara Municipal dispõe de condições para iniciar o ano com perfeita normalidade e honrar os compromissos em curso com fornecedores e empreiteiros”, afirmou José Macário Correia à agência Lusa.
O orçamento camarário para 2026 foi aprovado na segunda-feira com os votos a favor dos deputados do PS, CDS, PAN e dois eleitos do PSD. Os deputados eleitos pelo Chega e IL votaram contra e os deputados da CDU, Livre e MPT abstiveram-se, assim como quatro do PSD.
Para Macário Correia, o município (PS) terá, em 2026, de “repensar as condições de gestão da [empresa responsável pela gestão de águas e resíduos] FAGAR, por esta ter algumas complicações nas contas, que têm de ser resolvidas em termos estruturais”.
“É um orçamento de contenção sem investimentos importantes, mas que garante a manutenção do que está em curso”, afirmou o presidente da Assembleia Municipal, eleito pela coligação PSD/IL/CDS/PAN/MPT.
Macário Correia recordou que em março próximo é introduzido o saldo de gerência relativo a 2025, o que “pode fazer alguma diferença e lançar alguns investimentos”.
O saldo de gerência é a diferença entre receitas e despesas de uma entidade pública num determinado ano e que será integrado no orçamento do ano seguinte, após aprovação das contas e revisão orçamental pelos órgãos competentes.
Em 2025, o orçamento municipal da Câmara de Faro foi de 102 milhões de euros.
O PS não detém maioria absoluta na Assembleia Municipal, sendo este órgão composto por 32 eleitos: 12 pelo PS, 11 pela coligação PSD/IL/CDS/PAN/MPT, seis pelo Chega, dois pela CDU e um pelo Livre.