O ser humano está programado para confiar nos outros, contudo, nem todas as pessoas são de confiança. Anote estes 3 segredos para proteger-se.
Segundo a neurobiologia, todos estamos programados para confiar nos nossos semelhantes. De acordo com um estudo publicado no “The Journal of Neuroscience”,«a confiança é fundamental para a nossa vida social, caso contrário, se temêssemos ser traídos a cada instante, viveríamos dominados por um stress quase traumático». Contudo, nem sempre abona a nosso favor revelar alguns segredos com os outros, sobretudo se forem “as pessoas erradas”, o que traduz que devemos ter alguma cautela e seguir estas três orientações:
1. Confiar ou não confiar, eis a questão
Quando não confiamos em alguém, o melhor é não abrirmos o coração, no entanto, muitas vezes estamos tão entusiasmados com algo que nos aconteceu ou com uma oportunidade que perspetivamos que, acabamos por desvendar informações a pessoas que as utilizam erradamente.
2. Todos falhamos
É um facto que tal como nós erramos, também um familiar, colega ou amigo o pode fazer, logo, o segredo é aceitar que, uma vez dita a palavra, já não podemos voltar atrás, pelo que, se contou um segredo, não vale a pena arrepender-se, mas sim, ser mais cauteloso na próxima vez.
3. É a experiência que nos ensina
Partindo do pressuposto de que é fácil confiar, devemos anotar que, uma pessoa com quem estabeleçamos uma relação de proximidade, que já nos deu provas de saber guardar um segredo, que é alguém que nos ouve, compreende, encoraja e até alerta para os perigos porque já viveu algo semelhante, deve sempre ser tida em linha de conta quando quisermos desabafar. Se, pelo contrário, é uma pessoa que nos desmoraliza, critica destrutivamente, desencoraja só porque não quer que alcancemos mais do que ela, não devemos dar-lhe a nossa privacidade e aquilo que planeamos realizar, pois certamente que irá fazer de tudo para que não concretizemos o que pretendemos. Estas pessoas podem estar ao nosso lado, em casa, no seio da família, no trabalho ou em qualquer outro contexto social.
Segundo os especialistas, a experiência ensina-nos que, não devemos confiar demasiado, nem duvidar de tudo e de todos, mas que é sempre certeira a opção de proteger a nossa privacidade quando não sentimos reciprocidade, pois se alguém mostra sempre reticências em relação aos nossos sucessos, certamente que não vai aplaudir os nossos resultados.
Não existe mal algum em não contar aos outros aquilo que vamos fazer ou que gostaríamos de alcançar, pois já diz o velho ditado que: “O segredo é a alma do negócio”. Aprenda a desfrutar das suas conquistas com quem realmente as partilha consigo e que fica feliz com o seu sucesso. São raras essas pessoas? São, mas descobri-las é sempre um desafio, pois nem sempre o nosso parceiro, por exemplo, gosta dos nossos progressos, mas se sentir que essa pessoa também fica contente com as suas conquistas, partilhe as suas aspirações, caso contrário, a decisão é sempre sua, aconselham os entendidos, rematando que, idealmente quem está ao nosso lado deveria apreciar o que somos e ter uma palavra de incentivo e de conforto perante a nossa ambição, mas sabemos que nem sempre é assim, mas também essa habilidade desenvolve-se com o treino diário e com a experiência de vida: saber o que podemos ou não dizer, saber em quem podemos confiar, mas tal só acontece se confiarmos muito em nós mesmos, se gostarmos de nós e de acreditarmos no que queremos concretizar, pois caso contrário, todos tenderão a interferir nos nossos planos e a destruí-los, concluem.