Donos de animais de estimação no Algarve atribuem, em média, uma nota de 7,33 em 10 à adaptação das suas cidades aos animais de estimação – a segunda nota mais alta a nível nacional, acima da média de 7,13. Além disso, é a região em que há um menor desconhecimento em relação a locais pet-friendly, com apenas um em cada quatro dos inquiridos a afirmar não conhecer ou não frequentar locais pet-friendly com os seus animais.
Estas são algumas das conclusões do estudo ‘A better world for pets: os animais de estimação em Portugal’, que apresenta um retrato dos donos de animais e a sua perspetiva sobre o quão pet-friendly são as cidades portuguesas.
De acordo com o estudo encomendado pela empresa Mars, no Algarve, o cão é o animal de estimação predominante, com 66% dos inquiridos a afirmar ter um, seguido pelo gato (59%). Para os donos de animais de estimação no Algarve, os aspetos que mais contribuem para tornar uma cidade pet-friendly são a existência de parques e zonas verdes suficientes (73%), a implementação de políticas pet-friendly pela administração pública (55%) e a existência de suficientes estabelecimentos adaptados à integração de animais (45%).
A região é também aquela em que se regista uma maior abertura por parte do comércio local, encontrando-se bastante acima da média nacional quanto à percentagem de inquiridos que afirmam conhecer centros comerciais e lojas pet-friendly, ou frequentar locais amigos dos animais (48% vs. 30% a nível nacional). Apesar desta abertura, o Algarve destaca-se também por registar a segunda taxa de rejeição em estabelecimentos mais alta a nível nacional, com 43% dos inquiridos a afirmam já ter sofrido algum tipo de rejeição - superior à média nacional de 35%.
Numa escala de 0 a 10, os donos de animais de estimação em Portugal atribuem, em média, um 7,13 à adaptação das suas cidades a animais de estimação.
Os dados resultam de um inquérito online através de um painel que abrangeu todo o território nacional. O universo do estudo incluiu pessoas que têm cães e/ou gatos em casa, com uma distribuição proporcional por sexo e idade, e afixação por Área Nielsen. O trabalho de campo decorreu entre 18 e 28 de março de 2024. A amostra total foi de 1.400 participantes do painel, o que, nas condições habituais de amostragem com p=q=0,5 e um nível de confiança de 95%, resulta numa margem de erro de ±2,67%.