O Programa Regional Algarve 2030 abriu candidatura para a descarbonização do Porto de Portimão a desenvolver pela administração dos Portos de Sines e do Algarve, com uma dotação de fundos europeus no valor de 8.000.000€, e uma taxa máxima de cofinanciamento de 60%. Estão previstas intervenções de adaptação e reconversão energética da infraestrutura portuária para reduzir as emissões de carbono, com a implementação de tecnologias de energia limpa, que permitirão o acolhimento futuro de navios movidos a energias renováveis, permitindo a melhoria da qualidade do ar nas zonas urbanas adjacentes.
Complementarmente, será publicado o aviso de candidatura para a musealização dos achados arqueológicos do fundo do Arade (arqueologia subaquática), sendo uma ação necessária à futura ampliação do canal portuário, nos termos previstos na respetiva Declaração de Impacte Ambiental. O aviso de candidatura prevê uma dotação total de 2.000.000€ e uma taxa máxima de cofinanciamento de 60%.
No âmbito desta candidatura, serão efetuados trabalhos de prospeção subaquática, tratamento e armazenamento das peças com vista à sua exposição ao público.
Para a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve (CCDR), o alargamento do canal portuário «representará um marco estratégico para o desenvolvimento sustentável da região do Algarve e uma iniciativa alinhada com os objetivos de coesão territorial e integração no mercado global de cruzeiros».
O desenvolvimento destes projetos envolve a articulação entre diferentes entidades como a administração dos Portos de Sines e do Algarve (APS), a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), o Património Cultural IP, os municípios de Portimão e Lagoa, os serviços de Cultura regionais e o Turismo do Algarve, a universidade do Algarve e demais universidades com conhecimento em arqueologia e do rio Arade, para garantir a viabilidade técnica e ambiental da intervenção.
