A iniciativa envolve a Guarda Nacional Republicana, Bombeiros Voluntários de Albufeira, Cruz Vermelha Portuguesa, Serviço Municipal de Proteção Civil e Polícia Municipal, que prestam vigilância na área de referência da cidade entre as 19h00 e as 06h00.
No passado dia 31 de março, esta equipa reuniu para balanço da edição do ano passado, que decorreu entre 22 de julho e 31 de outubro. Contas feitas, o reforço de segurança significou um investimento total de 1,2 milhões de euros por parte do Município, repartido entre os custos com os recursos humanos e com a aquisição de duas ambulâncias para os Bombeiros Voluntário de Albufeira, um espaço interativo da Proteção Civil, requalificação do Posto da Guarda Nacional Republicana de Olhos de Água e câmaras de videovigilância (investimento de cerca de 900 mil euros), entre outras.
Na referida reunião, cada entidade apresentou o relatório das ações desenvolvidas ao longo do período estival do ano passado. Durante a ação “Albufeira – Noite + Segura 2024” a equipa dos Bombeiros Voluntários de Albufeira registou um total de 559 intervenções, das quais 49% foram resolvidas no local sem necessidade de ativação de meios de emergência. As ocorrências mais frequentes foram, por ordem decrescente: quedas, agressões, intoxicações e doença súbita. Quanto à Cruz Vermelha Portuguesa, o Centro Humanitário de Albufeira – Silves registou um total de 647 ocorrências, tendo 12,67% sido encaminhadas para o Centro de Saúde de Albufeira, 4,02% para o Hospital de Faro e as restantes, ou seja, 83,31%, resolvidas no local. Do total das ocorrências, 86,49% reporta-se a pessoas de nacionalidade estrangeira, das quais 77% do género masculino e 23% do género feminino.
A faixa etária entre os 21 e os 30 anos de idade foi a que teve o maior número de ocorrências, seguindo-se a faixa etárias dos 31-40 anos. Cerca de 89% das ocorrências verificaram-se na via pública na parte sul da Avenida Sá Carneiro. As intoxicações alcoólicas lideraram o tipo de ocorrência (39%), seguindo-se traumas-quedas (23%), agressões (15%), feridas e escoriações (11%) e doenças súbitas (3%).
O Serviço Municipal de Proteção Civil patrulhou as referidas áreas, informando pessoalmente os turistas e entregando kits nos estabelecimentos comerciais, compostos por um livro sobre regras, boa conduta e boas práticas, folhetos e autocolantes.
Para este ano, o programa vai contar com um reforço de meios e agentes entre 1 de julho e 30 de setembro nos locais mencionados e serão efetuadas reuniões com entidades e empresários locais das áreas do turismo, hotelaria, restauração e animação noturna, bem como com o Ministério da Administração Interna e com as Embaixadas da Irlanda, Reino Unido, Países Baixos, França, Espanha e Alemanha, regista o comunicado enviado à comunicação social.
