Conforme explica nota da Câmara de Alcoutim, Afonso Dias é um músico, cantor, poeta, ator e encenador português nascido a 13 de agosto de 1949. Militou contra a ditadura do Estado Novo, e cantou nos anos 60 e 70 em sessões a solo ou ao lado de Zeca Afonso, Francisco Fanhais, Samuel, Pedro Lobo Antunes, Pedro Barroso e muitos outros.
No âmbito do teatro, frequentou, nos anos 60 e 70, ações de formação teatral com Costa Ferreira, Carmen Dolores e Rogério Paulo.
Conjuntamente com Fausto, José Mário Branco e Tino Flores, foi, em 1974, um dos fundadores do GAC – Grupo de Acção Cultural, no qual participou na produção e na gravação de três LP e oito EP, e em centenas de espetáculos ao vivo entre 1974 e 1978.
Em 1979, gravou o seu primeiro álbum a solo, intitulado “O que vale a pena”, com músicas de sua autoria e poemas seus e de Hélia Correia e José Fanha.
Foi deputado à Assembleia Constituinte pela UDP em 1975/76 e é um dos signatários da Constituição da República que votou favoravelmente a 2 de abril de 1976.
Em 14 de Abril de 2016, foi-lhe conferido o título de deputado honorário pela Assembleia da República. Há dezenas de anos que canta e diz poesia, no país e pela Europa – Alemanha, Holanda, França, Inglaterra, e também no Brasil.
É membro do Conselho Consultivo da AJA – Associação José Afonso.
As apresentações de Afonso Dias, regra geral, são temáticas ou dedicadas a autores ou a temas específicos.
Jacques Brel (1929 — 1978) foi um autor de canções, compositor e cantor belga francófono. Esteve ainda ligado ao cinema de língua francesa. Tornou-se internacionalmente conhecido pela música “Ne me quitte pas”, interpretada e composta por ele.
Jacques Brel, o poeta da canção de amor e amargura, de ironia e sarcasmo; Brel o compositor inspirado e o intérprete único; Brel o homem generoso, fraterno e atento; Brel, o belga, que cantou os sentimentos do mundo: “Ne me quittes pas”, “Les vieux”, “Quand on a que l’amour”, entre outras.