Segundo informa o Município de Loulé numa nota publicada, «são admitidas obras de iniciativa pública ou privada, que constituam uma nova edificação ou uma intervenção em edificado existente, valorizando-se a sua contribuição para a sustentabilidade dos valores socioculturais do lugar (enquanto pessoas e sítio) onde se localiza».
Excecionalmente, nesta 1ª edição do prémio, admitem-se obras concluídas durante os cinco anos civis anteriores à data do seu lançamento, ou seja, serão admitidas a concurso obras terminadas entre 1 de janeiro de 2020 e 31 de dezembro de 2024.
A mesma fonte esclarece que, entre outros aspetos, o júri que irá analisar e avaliar as candidaturas terá em conta «a qualidade arquitetónica da obra, a adoção de uma abordagem participativa no processo de projeto da obra, incorporação de aspetos sociais, culturais, económicos e ambientais que promovam uma arquitetura socialmente sustentável e a integração e articulação da obra na envolvente e com a comunidade onde se insere».
O prémio terá um valor pecuniário de 15 mil euros. A cerimónia de entrega do galardão será realizada a 26 de março, dia de aniversário de Maria José Estanco, ilustre louletana e a primeira arquiteta portuguesa.