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5 atitudes que acabam com uma relação

O esforço e o empenho de ambas as partes também é um requisito para que o amor ganhe força e longevidade.
O esforço e o empenho de ambas as partes também é um requisito para que o amor ganhe força e longevidade.  
Foto - Freepik
Os terapeutas de casal lembram que uma relação envolve duas pessoas empenhadas em alimentar o amor que as une e que, para isso, é fundamental que se tenham em conta alguns requisitos.

Na base de um relacionamento saudável está a capacidade de diálogo, a empatia, a partilha e a enorme disponibilidade em colocar de parte o egoísmo e as ideias pré-concebidas, uma vez que, essas crenças limitantes dão lugar a que o amor se degrade.
 
Depois, é imperioso que se tenha em conta que a qualidade de uma relação, seja ela qual for, depende do interesse de ambas as partes, do respeito mútuo e dos sentimentos que as unem. Sem esses requisitos também não é possível falar de uma parceria amorosa saudável.
 
O esforço e o empenho de ambas as partes também é um requisito para que o amor ganhe força e longevidade, pelo que, não se pode permitir que apenas um dos parceiros domine a convivência diária, dite as regras, aconselhe, repreenda ou controle.
 
Em linhas gerais, os mesmos especialistas alertam que, há 5 atitudes que acabam com o amor e que rapidamente ditam o fim de um namoro ou casamento, são elas:
 
1-  Os ciúmes
 
Estes sentimentos são tóxicos sobretudo porque condicionam a liberdade dos parceiros, já que, quem sofre de ciúmes também não é feliz e acaba por viver numa prisão emocional sempre com medo que o outro o engane. Note-se que, a pessoa ciumenta transmite uma imagem constante de desconfiança, de insegurança, de medo, o que naturalmente dá lugar a sentimentos de posse.
 
2- A rotina
 
Este é outro ponto contra o amor e uma relação saudável, uma vez que, em pouco tempo, os parceiros já não conseguem sair de um circuito fechado, sem criatividade, sem liberdade e sem oportunidades de evolução.
 
Fazer algo diferente, planear uma atividade nova, desgarrar-se daquilo que se faz habitualmente e libertar-se, enquanto que dá liberdade ao outro para ser também ele mesmo, são ingredientes fundamentais para romper com a rotina.
 
Muitos casais habituam-se a frequentar determinados locais, a estar sempre com as mesmas pessoas e a fazerem sempre algo semelhante e, em pouco tempo deixam de ser um casal, mas meras marionetas da opinião dos outros, dos desejos dos demais e sem espaço para desenvolverem a sua relação, o que destrói a convivência e o bem-estar a dois.
 
O segredo é colocar em prática a criatividade de ambos, sublinhar a liberdade, gostar de ver o outro, enquanto damos também a nossa opinião e “viajar” pelas sugestões de atividades de ambos.
 
3- A mentira
 
É muito difícil que uma relação sobreviva quando não existe honestidade e sinceridade, pelo que, a mentira é também considerada um dos piores inimigos de uma relação que se quer de confiança, de amizade, com muito amor e sinceridade.
 
Na posição dos entendidos, o recurso à mentira ocorre quando as pessoas não se aceitam tal como são e não conseguem dizer ao outro aquilo de que gostam e de que não gostam. Só com essa capacidade de ambas as partes é que se consolida uma relação, se alimenta o amor e se prolonga a convivência no tempo, alertam.
 
4- As críticas e as queixas
 
Há parceiros que têm o hábito terrível de gozar, de falar mal do companheiro/a, seja na sua frente com amigos, seja pelas costas, tal como há outros que criticam tudo o que o outro faz, diz ou pensa e, muitos há que reclamam de tudo. Qualquer um destes comportamentos não demonstra amor ou afetividade, muito menos empatia ou cumplicidade, pelo que arrasam com uma relação em muito pouco tempo.
 
Qualquer elemento de uma relação merece respeito, consideração, amor e carinho, pelo que, quando o parceiro se afasta desses sentimentos, está a transmitir-lhe desinteresse, falta de respeito e a mostrar-lhe que não está na relação com o coração.
 
Ainda neste ponto, é fundamental que os elementos da parceria amorosa tenham em conta que, o parceiro/a é diferente de si, que teve um percurso distinto, que age da maneira com a qual se sente melhor e que, uma boa conversa pode ajudar a melhorar e a equilibrar a convivência. Essa diferença permite que aprendam em conjunto, que conheçam melhor o outro e a si mesmos e, sobretudo, que desenvolvam a compreensão e o companheirismo, mas o esforço tem de ser de parte a parte.
 
5. A infidelidade
 
Este é outro aspeto que acaba com o amor e com uma relação, porque a infidelidade envolve a mentira, a falta de compromisso e de integridade, o egoísmo e o engano. Desta maneira, por mais que a outra pessoa esteja disposta a perdoar e a seguir em frente, a confiança já não pode ser recuperada, tal como o sentimento genuíno e a liberdade emocional que se viveu anteriormente.
 
É um facto que, a pessoa pode mudar, mas a verdade é que se torna muito difícil acreditar que a traição não volta a ocorrer, pelo que, na maioria dos casos, é preferível optar pela separação, pois quem comete uma infidelidade não ama o outro e está sempre disposto a entrar num novo romance ou aventura.
 
Quem ambiciona viver uma relação honesta, intensa, saudável e equilibrada deve aprender a pensar antes de agir, a respeitar o outro, enquanto que se respeita a si mesmo e ser capaz de dizer “não” às tentações do exterior, sob pena de nunca conseguir relacionar-se bem com ninguém, alertam os especialistas.
 
Quem ama, não engana e quem trai nem sempre é perdoado. É também importante reter que, ninguém é obrigado a perdoar uma traição e a mente não se esquece, pelo que não vale a pena fingir que se ultrapassou e que se volta a confiar como antes, concluem os entendidos.