Política

SNS no Algarve encontra-se à beira do caos - PSD Algarve

 
O PSD Algarve enviou esta sexta-feira num comunicado uma foto tirada no passado dia 20 de agosto, no Centro Hospitalar do Algarve (CHAlgarve), o qual utiliza como metodologia de triagem na urgência o sistema de Manchester, e que comprova que no painel onde é fixado o "tempo de espera por nível de prioridade", que um paciente "muito urgente" tinha que aguardar mais de duas horas até que fosse atendido.

 
Para os Social Democratas apesar das promessas efetuadas pelo ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, relativamente à Saúde no Algarve, quando assumiu o compromisso público de que os problemas que maiores constrangimentos causam à prestação de cuidados de saúde primários e hospitalares na região estariam solucionados até ao final do primeiro semestre de 2016, "a realidade insiste em desmentir as intenções manifestadas pelo governante".
 
Consciente de que os problemas que afetam a saúde na região algarvia são estruturais e não conjunturais, o PSD/Algarve, não aceita que o funcionamento dos serviços públicos de saúde no Algarve neste último ano "se tenham vindo a agravar de um modo tão significativo", ao ponto de em muitos casos colocar em causa a própria capacidade de prestação desses cuidados de saúde na região, "quando o espectável seria, em face das declarações do ministro e dos responsáveis regionais dos partidos que suportam o governo socialista, que os mesmos melhorassem progressivamente ou pelo menos não piorassem". 
 
Nesse sentido, os deputados eleitos pelo PSD à Assembleia da República pelo círculo de Faro, José Carlos Barros e Cristóvão Norte, irão questionar o Governo para aferir quais as medidas que o mesmo se propõe implementar para resolver "o caos que reina na Saúde no Algarve".
 
O PSD/Algarve apela ainda ao Governo que implemente algumas das medidas que têm vindo a ser anunciadas, as quais permitiram atalhar alguns dos constrangimentos existentes, nomeadamente no que respeita à contratação de profissionais de saúde, especialmente de médicos, e que não passa pela sucessiva abertura de concursos para preenchimento de vagas nos moldes em que presentemente estão a ser efetuados, sendo indispensável não só que esses concursos sejam reformulados, como avançar-se para novas medidas, nomeadamente no que respeita à distribuição de médicos, seja entre público e privado ou entre regiões do país.