O PSD Algarve entende que o problema da saúde na região, requer maior atenção por parte do Governo e exige que sejam tomadas medidas imediatas para proteger os cidadãos.
A confimar este cenário, o PSD aponta para "falhas graves no serviço de urgência dos hospitais de Faro e Portimão - ortopedia, pediatria, cirurgia, etc -, e da inexistência de médicos em escala no Serviço de Urgência Básica de Albufeira e Loulé em várias ocasiões. A isto soma-se o Centro Hospitalar do Algarve a funcionar há mais de cinco meses sem diretores dos departamentos clínicos por nomear, após o pedido de demissão dos anteriores".
Em comunicado o PSD lembra que, a 11 de Março de 2016, quando o Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Algarve tomou posse, disse «resolver a maioria dos problemas que estão identificados no SNS do Algarve até 31 de Maio (2016)».
Mais de um ano volvido o cenário não é melhor, pelo contrário. Piores indicadores, mais tempo de espera nas urgências e para consultas, menos cirurgias realizadas, menos primeiras consultas, mais utentes internados nas urgências, e a região e os seus cidadãos mais dependentes dos hospitais de Lisboa e, por isso, mais desprotegidos e com menor acesso à saúde, declaram os Social Democratas.
O PSD assume, que o Algarve tem neste domínio problemas estruturais, nomeadamente a escassez crónica de médicos, "para o qual se exigem medidas legislativas". Por outro lado, o Algarve carece de um novo hospital central, "sendo que a este respeito o Governo despromoveu o Algarve na lista de prioridades estabelecida em 2006".
