O que move o PSD «é a necessidade de se assegurar a acessibilidade aos cuidados de saúde e a garantia de que os mesmos são prestados com elevados padrões de qualidade a todos quantos no Algarve residem e que elegem o mesmo como destino de férias».
Após a visita da Comissão Parlamentar de Saúde ao Algarve no passado dia 21 de março, o PSD/Algarve e os seus deputados eleitos à Assembleia da República, lembram num comunicado enviado hoje às redações, que passado quase ano e meio sob a governação socialista, o ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, «ainda não anunciou uma data para o início da aplicação do novo modelo de gestão do SNS no Algarve conforme prometeu» e lançam o repto para que o PS apresente publicamente o "novo" modelo, nomeadamente junto dos profissionais de saúde, para que os mesmos, possam dar os contributos "indispensáveis" ao seu melhoramento.
O PSD não aceita que as culpas do estado da saúde no Algarve, sejam do anterior Governo, recordando no mesmo comunicado, que entre 2011 e 2015, «os hospitais públicos da região se encontravam em situação de falência técnica, situação que foi necessário inverter, na medida em que o financiamento do país estava dependente da capacidade de cumprir o Memorando de Entendimento, negociado e subscrito pelo governo liderado por José Sócrates».
Por fim o PSD/Algarve quer que o ministro da Saúde se pronuncie relativamente ao destino a dar ao Centro de Medicina e Reabilitação do Sul, já que no entendimento dos Social Democratas algarvios, «a atual indefinição quanto ao seu modelo gestão tem levado a que muitos dos seus profissionais se interroguem quanto ao seu destino profissional e se o Governo já abandonou em definitivo a construção do novo hospital central no Algarve».
Algarve Primeiro
