Economia

Proveitos totais do alojamento turístico sobem 11% para 506,7 milhões de euros até fevereiro

Proveitos totais do alojamento turístico sobem 11% para 506,7 milhões de euros até fevereiro
Proveitos totais do alojamento turístico sobem 11% para 506,7 milhões de euros até fevereiro  
Foto - Freepik
Os proveitos totais do setor do alojamento turístico cresceram 11,2% e os relativos a aposento aumentaram 10,8% até fevereiro em termos homólogos, atingindo 506,7 milhões de euros e 367,5 milhões de euros, respetivamente, divulgou o INE.

Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), no período acumulado de janeiro a fevereiro, as dormidas atingiram 7,7 milhões e registaram um crescimento homólogo de 3,3% (+0,3% nos residentes e +4,9% nos não residentes).
 
O instituto estatístico ressalva que estes resultados “foram influenciados […] pelo facto de 2024 se tratar de um ano bissexto e, como tal, o mês de fevereiro deste ano ter 29 dias, mais um que em 2023”.
 
Considerando apenas o mês de fevereiro, o setor do alojamento turístico registou 1,8 milhões de hóspedes (+7,0%) e 4,3 milhões de dormidas (+6,4%), gerando 276,4 milhões de euros de proveitos totais (+13,0%) e 202,1 milhões de euros de proveitos de aposento (+13,1%).
 
No mês de fevereiro, o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) situou-se em 37,8 euros (+4,5%), enquanto o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 83,8 euros (+6,0%).
 
“O ADR atingiu os valores mais elevados na Grande Lisboa (107,8 euros) e na Região Autónoma da Madeira (85,6 euros)”, destaca o INE.
 
No mês de fevereiro, a Grande Lisboa foi a região que mais contribuiu para a globalidade dos proveitos (36,1% dos proveitos totais e 37,9% dos proveitos de aposento), seguida do Norte (16,1% e 16,4%, respetivamente), do Algarve e da Madeira (15,2% e 14,4%, pela mesma ordem, em ambas).
 
“Todas as regiões registaram crescimentos nos proveitos, com os maiores aumentos a ocorrerem no Oeste e Vale do Tejo (+26,8% nos proveitos totais e +23,8% nos de aposento) e na Grande Lisboa (+16,0% e +14,8%, respetivamente)”, nota o INE.
 
Em fevereiro, o município de Lisboa concentrou 24,3% do total de dormidas (12,1% do total de dormidas de residentes e 30,3% de não residentes).
 
Entre os municípios com maior representatividade no total de dormidas em fevereiro, o INE salienta Lisboa e Porto, com crescimentos de 8,3 e 10,5%, respetivamente.
 
Considerando a generalidade dos meios de alojamento (estabelecimentos de alojamento turístico, campismo e colónias de férias e pousadas da juventude), no período acumulado de janeiro a fevereiro as dormidas aumentaram 2,7% (+0,2% nos residentes e +4,0% nos não residentes).
 
Considerando apenas o segundo mês do ano, registaram-se 1,8 milhões de hóspedes e 4,6 milhões de dormidas, correspondendo a crescimentos de 6,6% e 5,8%, respetivamente.
 
As dormidas de residentes aumentaram 2,7% e as de não residentes cresceram 7,4%, tendo a estada média (2,49 noites) diminuído 0,7% (-0,4% nos residentes e -2,1% nos não residentes).
 
Lusa